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quinta-feira, dezembro 30, 2004

Feliz 2005
 

Os netescritores desejam a todos os amigos espalhados pelo



um Ano Novo cheio de alegria, de felicidade, de paz, de solidariedade,... de boas escritas... e melhores leituras!

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Dois dedos de conversa
 


[imagem in www.c5.cl ]


Os netescritores estão em férias mas há sempre um ou outro que dá um saltinho até ao fórum para dois dedos de conversa.

Foi o que a Eduarda fez hoje.


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terça-feira, dezembro 28, 2004

Recebemos uma boa notícia
 

João Pedro Mésseder publicou mais um livro que vamos ter de acrescentar a estes.

O título é muito bonito...



e a sinopse aguça a vontade de o ler:

"Uma história de peixes, cores e sabores para os mais pequenos. Um aquário é também um mundo em miniatura, onde se jogam relações entre iguais e diferentes, novos e velhos, e onde se geram preconceitos e ideias feitas..."

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Por ordem meramente alfabética...
 

... agradecemos estas surpresas que




o Eduardo
a Helena
o Jorge
a Thita
o Walter
nos enviaram, e que são dos mais bonitos presentes que poderíamos imaginar receber.

À Filipa, ao João, ao Miguel, à Sofia e ao Yabird, agradecemos as agradáveis visitas que nos fizeram.

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sexta-feira, dezembro 24, 2004

Feliz Natal
 

Os netescritores vão descansar alguns dias mas, antes disso, querem desejar a todos os seus amigos um Natal muito feliz.
Também querem agradecer as visitas que têm recebido e dizer que vão procurar continuar a não as desiludir e a ter sempre algo de bonito e novo para lhes oferecer.

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terça-feira, dezembro 21, 2004

A Gotinha de Água
 

Esta Gotinha de Água da Catarina faz-nos regressar ao Natal.

[imagem in mundodaagua.com ]

«A Gotinha de água transformou-se num floco de neve, "aterrou" no nariz do Pai Natal e começou a conversar com ele...»
- Ai caiu-me uma pinga no nariz!
- Ui, ai, au, isto dói!
- Agora que reparo, parece mais um floco de neve - exclamou o Pai Natal.
- Que nariz grande! E não pára de mexer. Ei, pare um bocadinho por favor! - gritava o floco de neve.
- Quem está aí? Não me assuste, já sou velhote, e depois não posso entregar as prendas às crianças.
- Sou eu Pai Natal, a gotinha de água que se transformou num floco de neve e aterrou no seu nariz! - lá tentava, o floco de neve, acalmar o Pai Natal.
- Tu? Mas os flocos de neve não falam! Devo estar a sonhar! Acorda Pai Natal! - falava o Pai Natal para si próprio - Afinal não devo estar a sonhar!
O Pai Natal retirou a gotinha de água que se transformou num floco de neve do seu nariz, e meteu conversa com ela fazendo perguntas:
- Olá! Estás boa? Não és uma gotinha normal pois não? Que eu saiba as gotinhas, quer dizer, os flocos de neve, não falam! Ou estou enganado?
- Tens toda a razão, Pai Natal. Eu não sou um floco de neve normal, nasci no mar e, de repente, subi para o céu e transformei-me num floco de neve! É esquisito, não é?
- É, é muito esquisito! Temos que desvendar esse mistério, mas primeiro temos que pensar muito bem no que iremos fazer.
Passaram horas e mais horas e ninguém tinha ideias até que o Pai Natal teve uma ideia que, para ele, era brilhante:
- Já sei!! Vamos ao mar onde nasceste, mergulhas e logo se vê se te transformas outra vez.
Lá fizeram isso, mas nada resultava!
Foi a vez do floco de neve ter uma ideia.
- Pai Natal, tive uma ideia! Pegas no secador, apontas para mim e já está!
- Está bem.
No meio da "operação" o floco de neve sentia-se como antes, uma gotinha de água.
Deixou de se ouvir o secador e o floco de neve transformou-se, outra vez, mas agora em gotinha de água.
O floco de neve transformado em gotinha de água, voltou para casa e o Pai Natal sentiu muito a sua falta.

(Catarina Amado, 5º ano, EB 2,3 de Leça da Palmeira)

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domingo, dezembro 19, 2004

Momento
 

Não é um texto de Natal mas é um momento lindo da Sofia.


[pintura de Salvador Dali in darc-o10.de ]

Gostava de poder agarrar o tempo,
Como se agarra uma borboleta...
Se o apanhasse parava-o,
Só por um momento,
Para poder sentir e ver,
Cada pormenor da vida.
A vida que é uma coisa tão frágil,
Como uma borboleta.
Dêem-me liberdade,
Deixem-me voar,
Para além do horizonte,
Vou tocar nas ondas,
Subir os montes mais altos,
Viver!
Não me cortem as asas,
Deixem-me imaginar,
Deixem-me ser poeta!

(Sofia Garcia, 7ºano Escola E.B. 2/3 Dr. Flávio Gonçalves)

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sexta-feira, dezembro 17, 2004

Da janela da Catarina
 



[imagem in 1papacaio.com.br ]

"Da minha janela eu desejo...às pessoas que mais necessitam carinho, paz e uma família que possa dar muito amor."

(Catarina Amado, 5ºano, EB 2,3 Leça da Palmeira)

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quinta-feira, dezembro 16, 2004

Gostamos de
 



[imagem in assineja.pt ]

... e temos mais uma: a Filipa é uma nova amiga!

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A Minha Prenda de Natal
 

A Rosana é uma das netescritoras mais entusiastas e activas da Escola Saúl Dias.
Semanalmente contamos com a sua presença e participação nas diversas actividades disponíveis no nosso projecto Netescrit@.



[imagem in canalkids.com.br ]

Era uma vez uma menina que ansiava a chegada do Natal tendo resolvido escrever uma carta ao Pai Natal. Nessa carta, que seria entregue no supermercado, pediu um jogo do Monopólio e uma boneca. Colocou o pergaminho no qual escreveu a carta dentro do respectivo envelope e, no dia seguinte, dirigiu-se ao supermercado com os seus pais.
Aí encontrou o Pai Natal vestido com um fato vermelho e com umas grandes barbas brancas.
Os seus pais entregaram ao Pai Natal a carta e, logo de seguida, este ofereceu-lhe um saco com rebuçados e chocolates.
A menina voltou para casa muito contente e à noitinha (dia da ceia de Natal) jantou com toda a família.
Chegou a meia-noite, a menina já estava cheia de sono mas não ia dormir enquanto não tivesse os seus presentes.
De repente ouviu um barulho estranho mas não se mexeu. Depois de muito pensar dirigiu-se à árvore de Natal para ver se lá se encontrava alguma coisa especial.
Não encontrou lá a boneca, não encontrou o monopólio, não encontrou lá nada do que tinha pedido. Encontrou uma prenda que apreciou mais do que qualquer uma das que tinha pedido: um cãozinho pequenino que estava a ganir chamando por ela.

(Rosana)


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Faltavam três dias
 

O Francisco, da Escola Saúl Dias, é um dos netescritores que nos acompanha desde o início, no ano lectivo passado, do projecto Netescrit@ e do blog Netescrita.


[imagem in rincondeljuego.com ]


Faltavam três dias para a véspera de Natal e o Pai Natal estava muito doente!
- Quem o irá substituir!- choramingou um duende - Só ele sabe a magia que faz com que as renas voem.
- Não é só ele que sabe o segredo!- disse um velho duende rezingão.
- O quê?!
- Mentiroso!
- Lembro que - voltou a dizer o velho duende não ligando aos insultos - o Nicolau (Nicolau é o verdadeiro nome do Pai Natal) disse ao seu filho Manico como pôr as renas a voar!
- É ESSA A SOLUÇÃO! - gritou a Mãe Natal, que estava escondida atrás de um grande boneco de neve - Vou chamar o Manico. Assim as crianças não vão ficar sem presentes!
Então a Mãe Natal pediu a dois duendes que fossem à procura do seu filho.
Quando regressaram, trazendo Manico, faltava um dia para a véspera de Natal e Manico embarcou logo no trenó para fazer as crianças felizes!!

(Francisco, 6.º ano)



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terça-feira, dezembro 14, 2004

O Pai Natal
 

Hoje foi dia de estar com os netescritores da Escola E. B. 2, 3 Júlio Saúl Dias.
Todos fizeram qualquer coisa: realizaram alguns desafios, continuaram a escrita colaborativa, participaram no fórum e escreveram textos. Este é da autoria da Lídia.



[imagem in executivosenegocios.com.br ]

Era uma noite de Natal muito fria.
As janelas estavam embaciadas com o vapor de água e o Pai Natal estava a ficar muito triste e impaciente porque as prendas ainda não estavam embrulhadas para os duendes as levarem para o trenó.
- Já estou farto de esperar. - disse aos duendes.
E os duendes responderam:
- Está bem Pai Natal, nós vamos trabalhar mais rapidamente.
O Pai Natal ficou mais descansado, mas não parava de pensar que daí a quinze minutos tinha de ir para o trenó para levar as prendas aos meninos.
Passado um bocadinho os duendes gritaram:
- Acabámos de embrulhar as prendas!
- Ainda bem! Já posso as levar para o trenó e depois entregá-las nas casas dos meninos. - exclamou o Pai Natal muito contente.
Os duendes pegaram nas prendas, levaram-nas para o trenó, o Pai Natal olhou para o relógio e viu que só faltavam dois minutos para a meia-noite. Muito aflito, entrou no trenó e voou em direcção à cidade.
Era meia-noite! O Pai Natal começou a deixar cair as prendas pelas chaminés! Cinco minutos depois da meia-noite tudo estava entregue!
De manhã, quando os meninos foram abrir as suas prendas, ficaram muito espantados com o que viram!
Numa primeira caixa, que era pequenina e estreita, estava uma mini espingarda que disparava beijinhos.
Numa segunda, grande e em forma de coração, havia bomba com recheio de chocolate e licor de amêndoa.
Os meninos ficaram maravilhados com estas prendas pois nunca tinham imaginado que era possível transformar brinquedos violentos e agressivos em coisas bonitas e doces!

(Lídia, 6.ºF)

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sábado, dezembro 11, 2004

Os "cem" abrigo
 

Os netescritores gostam de escrever, nós sabemos.
E por que será que gostam? Certamente muitas razões poderíamos encontrar.
Acreditamos que uma delas será por existirem uns professores assim e outros que escrevem coisas como esta:



[imagem in dearamos.com.br ]

Não são cem, são muitos mais!...

Domingo à noite, há quem se espreguice no sofá, há quem leia o jornal, há quem vá ao cinema, há quem jante fora, há quem se prepare para o dia seguinte. Há quem se esqueça de si e se entregue aos outros!

22 horas, baixa do Porto. Eles lá estão, em grupos, nos pontos habituais. Aproximam-se quando avistam as carrinhas já conhecidas; uma "sande", um bolo, um copo de leite ou um café quentinho; um agasalho, um cobertor, algo que aqueça o corpo nas noites frias, nos T1 à porta dos bancos, nos "quartinhos" à porta das boutiques onde os da "alta" se vestem...

A conversa desenrola-se. Não importa só aquecer o corpo, a alma também sente o ar gélido da solidão, dos que perderam tudo ou nunca nada tiveram. Um conta uma anedota, outro informa que pertence à FIAT (Federação Internacional dos Alérgicos ao Trabalho), outro trabalha ou trabalhou na IBM (Instituição de Baldes e Massas), outros foram postos à margem porque a droga os conquistou/seduziu. Histórias de vida sem-abrigo, sem-projectos, sem-família, sem-sonhos.

"Então, e mais um bolinho, pode ser?!"

"Obrigado, até para a semana." Dizem com o olhar em jeito de súplica para que não se esqueçam deles.

A realidade do mundo em que vivemos é dura, é cruel! Felizmente ainda há quem pense nos outros, nos que precisam. E não é por ser Natal! Para os sem-abrigo, não há Natal, há sim um domingo após outro em que alguém se lembra do que um dia disseram: "Ama o próximo como a ti mesmo."

(Delfina, Professora de L. P., Esc. E.B. 2, 3 Dr. Carlos Pinto Ferreira)

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sexta-feira, dezembro 10, 2004

Uma estrela
 

Na tentativa de compensar um pouco o "silêncio" que aqui se fez sentir durante uns dias, aqui fica mais uma estrela a brilhar.

[in recreionline.abril.com.br]

- Uma estrela
bem amarela!
diz a menina
de noite à janela.

Todas as noites
se via uma estrela brilhante,
mas da noite p'ró dia
desaparecia num instante.

Numa noite escura
a estrela não brilhou
e nessa noite
a luz acabou.

Durante a noite
Até a lua perguntou:
- Onde está a estrela
que tanta luz dava?

Na noite seguinte
a estrela cintilava.
Na noite anterior
ela estava cansada.

Mas a partir daí
ela nunca mais
Parou de brilhar!
E todas as noites
se ouvia falar:
"Que linda estrela está a brilhar!"

(Fátima, 6.º ano, E.B. 2, 3 Júlio Saúl Dias)

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Um Livro Especial
 

Apresentamos as nossas desculpas a todos os nossos amigos por na semana passada não termos publicado textos dos netescritores.
Hoje temos mais uma contribuição da Rosana.



[imagem in janelanaweb.com ]

Era uma vez uma menina que não gostava nada de ler mas, ao contrário das outras pessoas, conseguia ter um vocabulário excelente nos seus textos.
No dia do seu aniversário recebeu muitos presentes que resolveu abrir apenas à noite.
Foi para o seu quarto e, sentada na sua cama, abriu todos os seus presentes.
Um deles era um livro de HISTÓRIAS e, o que a espantou imenso, foi o título:
"O Menino que não gostava de ler"
A menina achou piada ao nome daquele misterioso livro e resolveu lê-lo calmamente e com atenção.
Passados dois dias já ela tinha acabado de o ler e, sempre que recebia outro livro, não dizia: "Que seca! Outro livro!" Dizia apenas: "Fixe!"
(Rosana, E. B. 2, 3 Júlio Saúl Dias)

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quarta-feira, dezembro 01, 2004

Era uma vez... uma véspera de Natal (conclusão)
 

Conforme prometido aqui fica hoje o segundo e último capítulo da história que a Thita, do ABC, nos enviou.



[imagem in giffs.hpg.ig.com.br ]

Aquele miúdo olhou para a gente e disse:
- Eu disse ao papá para dizer à mamã para não ir ainda. Eu pedi-lhe que esperasse até eu voltar do hipermercado.
Depois, tirando do bolso uma fotografia, mostrou-nos uma dele, muito bonita e sorridente, e acrescentou:
- Eu também quero que a mamã leve esta foto, assim ela também não se esquecerá de mim. Eu amo a minha mãe e gostaria que ela não tivesse que partir agora, mas o meu pai disse que ela tem que ir para ficar com a minha irmãzinha.
Aí, ele ficou a olhar para a boneca com os olhos mais tristes que já tínhamos visto e muito quietinho.
Todas nós, rapidamente procurámos na carteira algumas notas e dissemos-lhe:
- E se nós contássemos novamente o teu dinheiro, só para termos a certeza de que tens o suficiente para comprar a boneca?
Sem ele dar por isso, colocámos as nossas notas junto ao dinheiro dele, e começámos a contar o dinheiro.
Depois de o contarmos, ficámos a saber que chegava e ainda sobrava um bocadinho.
E o menino, rezou:
- Obrigado Senhor por atenderes o meu pedido e me dares o dinheiro suficiente para comprar a boneca.
Depois, olhou para nós e disse:
- Ontem, antes de dormir, eu pedi a Deus que fizesse com que eu tivesse dinheiro suficiente para a comprar, assim a mamã já poderia levar a boneca. Ele ouviu-me... mas também queria um pouco mais para comprar uma rosa branca para minha mãe, mas fiquei com vergonha de pedir mais. Mas Ele deu-me o dinheiro suficiente para comprar a boneca e a rosa branca.
Uns minutos depois, a senhora, a avó dele, voltou e nós fomos embora sem sermos notadas.
O amor daquele miúdo pela sua mãe e a sua irmã continua gravado na nossa memória.
Até hoje.
(Thita, Sónia e Dora)

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