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sexta-feira, julho 29, 2005

O que foi para ti a escola?
 

É tempo de descanso para os netescritores.
Voltaremos daqui a duas semanas.
Até lá aqui fica uma reflexão da Patrícia sobre a escola.



Normalmente quando a escola acaba as pessoas perguntam: "Passaste?", "Como correu a escola?"
E tu ficas calado quando reprovas, pulas de alegria se andaste "na corda bamba" ou seja, nem és um mau nem um bom aluno e no fim do ano passaste, o que dizes é simplesmente: "Sim, passei", com algum desânimo porque sabes que podias ter sido melhor.
Quando me perguntam eu respondo: "Sim passei e para mim a escola é uma segunda casa. Os professores ensinam-nos coisas novas e o saber estar. Quando levantamos o dedo e pedimos licença para falar estamos a ser educados e quando não respeitamos as regras os professores avisam-nos no sentido de as cumprirmos."
Alguns alunos consideram a escola uma espécie de prisão. E a esses meninos eu pergunto: "Para que são os intervalos e toda a área exterior da escola?"
Todos nós viemos para a escola para aprendermos a ler, a escrever e muitas coisas mais; e é se queremos ser alguém no futuro. Eu cá quero!
E tu? Também queres?

(Patrícia, 5.ºF, Escola E.B. 2/3 Dr. Carlos Pinto Ferreira, Junqueira)

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Os netescritores mais pequenotes...
 

... antes de irem para férias, resolveram fazer-me esta bela surpresa!
Desconfio que a professora Maria José foi a responsável pois registou a imagem do meu espanto e da minha alegria.


Mas era dia de trabalho por isso, mãos à obra! Toca a ligar computadores, ler e escrever, que é para isso que aqui estamos e... é aquilo que eu quero que eles gostem de fazer.



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quarta-feira, julho 27, 2005

Pena
 

Regressamos aos netescritores da Escola Dr. Carlos Pinto Ferreira.



[imagem in meusonho.com.br]

Tenho pena de não ser uma andorinha
e com as penas das minhas asas
para bem longe poder voar.

Com as minhas penas
lugares lindos iria conhecer
e com pena ficaria
se lá não pudesse voltar.

Ninhos ia construir
para as minhas penas descansar
e com pena ia ficar
quando destruísse flores para
com elas me alimentar.

(Marta, 5.º F, E.B. 2/3 Dr. Carlos Pinto Ferreira)

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terça-feira, julho 26, 2005

Um dia, Dário sentou-se na cor amarela do arco-íris e...
 

E com a Rita terminamos a série "Um dia Dário sentou-se na cor amarela do arco-íris e..."


[imagem in civitas.lelic.ufrgs.br]

... e pensou: "Adoro esta cor porque me faz lembrar o sol quentinho que vejo enquanto a minha Terra não está poluída."
Dário comentou com os amigos a ideia de fazer um livro sobre as cores e pensou na cor azul que lhe lembrava o céu e o mar.

(Rita, 5.º A, E.B. 2/3 J. Saúl Dias)

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segunda-feira, julho 25, 2005

Um dia, Dário sentou-se na cor amarela do arco-íris e...
 

O arco-íris da Renata já cá está.


[imagem in moacirsader.com]

... esfregou os olhos. Olhou para baixo e viu a sua casa como se fose de brincar.
Olhou para a frente e viu o arco-íris a ir em direcção ao mar.
Caiu por aquele escorrega colorido e mergulhou, passeando depois pelas profundezas.
Abriu os olhos novamente e reparou que se tratava de um sonho.

(Renata, 5.º A, E.B. 2/3 J. Saúl Dias)

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domingo, julho 24, 2005

Um dia, Dário sentou-se na cor amarela do arco-íris e
 

O Marco também escreveu.


[desenho de Júlia Hernandez e Valeria Casillas in cienpies.org]

... navegou na sua imaginação.
Pôs-se a nadar na cor azul, tendo o papel como mar.
Voou pelo universo e viu o planeta Terra, os meteoritos e todos os outros planetas coloridos.
Viu o Sol brilhante e a Lua elegante.
Viu uma nave espacial e pousou numa delas.
Mais tarde regressou à Terra e acordou numa floresta com os passarinhos a chilrear.

(Marco, 5.º A, E.B. 2/3 J. Saúl Dias)

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quinta-feira, julho 21, 2005

Um dia, Dário sentou-se na cor amarela do arco-íris e...
 

Chegou a vez do texto da Jéssica.


[imagem in thesacredfeminine.com]


... viu que não se lembrava de se ter sentado lá. Estava num planeta de cores.
As cores eram todas muito simpáticas. Todas, menos a amarela, que estava muito chateada por ele estar a amarrotar o seu belo manto.
Ela era muito vaidosa mas, quando Dário a passou a ferro, ela agradeceu-lhe e passou a simpatizar com ele. Nessa altura Dário acordou e viu que estava no seu quarto e que aquilo não tinha passado de um sonho.

(Jéssica, 5.º A, E.B. 2/3 J. Saúl Dias)


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segunda-feira, julho 18, 2005

Um dia, Dário sentou-se na cor amarela do arco-íris e...
 

O da Inês é hoje publicado.


[obra de M. Penha Graça in pwp.netcabo.pt/penha.graca/gallery]

... enquanto sentia uma suave brisa, suspirava e pensava: "Se eu escrevesse um texto..."
Dário era um menino igual aos outros. Ele e os seus amigos gostavam de escrever.

(Inês, 5.º A, E.B. 2/3 J. Saúl Dias)


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sábado, julho 16, 2005

Um dia, Dário sentou-se na cor amarela do arco-íris e...
 

Os netescritores Flávio, Inês, Jéssica, Marco, Renata e Rita, da turma A do 5.º ano da Escola E.B. 2/3 Júlio Saúl Dias, depois de terem lido a obra Dário, Sol nos Olhos, Pés no Rio, da autoria de Maria Natália Miranda, escreveram alguns textos.
Hoje publicamos o do Flávio.


[obra de Rodolpho Tamanini Netto in ardies.com]

... viu um meteorito. O meteorito afinal era uma nave espacial. A nave veio ter com ele e voou até ao planeta vermelho.
Quando lá chegou viu muitos animais e pessoas iguais a nós mas que falavam uma língua chamada latino, versão marciana.
Quando acordou apercebeu-se de que já era noite e que os seus pais andavam à sua procura.

(Flávio, 5.º A, E.B. 2/3 J. Saúl Dias)

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segunda-feira, julho 11, 2005

Uma Palavra e Outra e Outra
 

A propósito da sessão de Palavras Ilustradas com José Fanha que teve lugar, conforme informámos, no passado dia 8 de Junho no Museu Nogueira da Silva em Braga, recebemos do autor um agradecimento muito especial: "Os poetas agradecem com poemas. Aqui vai um inédito."
Temos uma enorme honra e prazer em aqui publicar esse inédito que nos enviou.


[imagem in arrakis.es]

Hoje vou soltar uma palavra breve.
Uma armadilha doce em pleno Inverno.

Hoje vou soltar uma palavra branca.
Uma gaivota rente à espuma.

Hoje vou soltar uma palavra bailarina
que levante voo e siga livre
e de repente
comovida venha
abraçar longamente o chão.

Hoje vou soltar uma palavra
com gosto a terra
e sangue em cada sílaba.

Hoje vou soltar uma palavra e outra e outra.
Porque tudo em mim me pede o destino
do fumo dos navios.

(José Fanha)

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sexta-feira, julho 08, 2005

Solidão
 

A professora Lais enviou-nos outra poesia de uma das suas alunas.
É um trabalho de Edvânia Helena da Silva, da 1.ª série A-1 do ensino médio da E.E. Prof. José da Costa, realizado a propósito do dia dos namorados (dia 12 de Junho no Brasil), e inspirada em sonetos de Camões.



[obra de Renaze Pinto do Amaral in hps.infolink.com.br]

É uma coisa tão banal
Que nos deixa assim tão mal
Que nos mata de saudade
Que faz esquecer a realidade e viver a solidão.

É uma coisa que faz a gente
Se arrepender de repente
De tudo que fez de mal
A quem tratou feito um animal.

A quem te deu amor
A quem te deu paixão...
Paixão ardente que queima o coração.

Afinal a solidão
Somos nós que buscamos
Quando não se dá valor a quem amamos.

(Edvânia, Escola Prof. José da Costa, Brasil)

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quinta-feira, julho 07, 2005

A cor do vento
 

Ainda da E.B. 2/3 Júlio Saúl Dias, publicamos estas "quadras ao vento".


[imagem in bibvirt.futuro.usp.br]

O vento é tão colorido,
tão verde e acastanhado
mas quando aparece,
fico logo arrepiado.

O vento vem do céu
onde estão as nuvens pretas,
mas elas são poucas
e fazem caretas.

O vento é uma brisa,
às vezes uma ventania,
e quando ela veio
cobri-me com o que havia.

(André, 5.º C, E.B. 2/3 Júlio Saúl Dias)

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quarta-feira, julho 06, 2005

Se eu fosse mulher...
 

Na última quadra desta série o António diz o que faria se fosse mulher.


[imagem in numb.deslizo.net]

Se eu fosse mulher
Se pudesse namorar
Escolhia-te a ti
Para me casar.

(António, 5.ºC, E.B. 2/3 Júlio Saúl Dias)

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terça-feira, julho 05, 2005

Se eu fosse um dinossauro...
 

E a penúltima quadra desta série, a sétima, acabou de chegar.
Um dinossauro trouxe-a.



[imagem in members.tripod.com.br]

Se eu fosse um dinossauro
Se pudesse gritar
Assustava os ladrões
Que te quisessem roubar.

(António, 5.ºC, E.B. 2/3 Júlio Saúl Dias)

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segunda-feira, julho 04, 2005

Se eu fosse um cão...
 

Qualquer um destes pode ser o cachorrinho de que o António fala na sua sexta quadra.



Se eu fosse um cão
Se pudesse ladrar
Ia buscar o jornal
Para mais te agradar.

(António, 5.ºC, E.B. 2/3 Júlio Saúl Dias)

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sexta-feira, julho 01, 2005

Se eu fosse uma estrela...
 

Uma estrela trouxe-nos a quinta quadra do António.


[imagem in redeplaza.com.br]

Se eu fosse uma estrela
Se pudesse brilhar
Fazia-te um sonho de luz
Para poderes descansar.

(António, 5.ºC, E.B. 2/3 Júlio Saúl Dias)

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