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quarta-feira, março 30, 2005

A Lenda do Vento
 

Esta lenda, publicada no jornal do Agrupamento de Escolas da Junqueira, o Aguarela, e no qual muitos netescritores escrevem, foi contada pelo avô do José.


[imagem in taffi.it]

Antigamente representava-se o vento com a figura de um homem.
Um dia ele encontrou uma mulher sozinha com um molho de lenha à cabeça e, soprando com força, atirou a mulher para o chão.
Ela injuriou-o, rogou-lhe tantas pragas que o vento se foi queixar ao Senhor.
E o Senhor disse:
- De hoje em diante sopra escondido!

(José, 7.ºE, E.B. 2/3 Dr. Carlos Pinto Ferreira, Junqueira)

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terça-feira, março 29, 2005

Sentir
 

In Loko, Sofia, MJMatos, Eduardo, Jorge, Catarina e todos os amigos caladinhos: foi muito bom partilhar convosco as nossas amêndoas de Páscoa!
Para partilhar também, é este "sentir" da Sofia.


[imagem in ne.jp]

Se me pudesse evaporar,
Só por um momento,
Paralisar o tempo
E chorar.
Gritar bem alto,
Para toda a gente ouvir,
Que tenho liberdade
E ninguém me pode mudar.
Porque sou assim
E não gosto de ver sofrer,
Não vou ninguém ouvir
E só para mim abrir,
A minha caixa de poemas.

(Sofia Garcia, 7.º ano Esc. Flávio Gonçalves)

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sábado, março 26, 2005

Feliz Páscoa
 

PARA TODOS OS AMIGOS

DE TODOS OS NETESCRITORES

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sexta-feira, março 25, 2005

Previsão meteorológica para 2005
 

A Catarina, da escola E.B. 2/3 Dr. Carlos Pinto Ferreira, Junqueira, Vila do Conde, contou no Aguarela como foi feita esta previsão.


[imagem in proinfo.es.gov.br]

No dia 31 de Dezembro a minha avó colocou na chaminé doze cascas de cebola. A cada uma adicionou uma colher pequena de sal. Após sete dias observou as cascas. Aquelas em que o sal se tinha derretido simbolizavam chuva e aquelas em que o sal se mantivera intacto, simbolizavam sol.
Eis o resultado:
Janeiro: sol
Fevereiro: sol
Março: sol
Abril: sol
Maio: sol
Junho: chuva
Julho: sol
Agosto: sol
Setembro: chuva
Outubro: chuva
Novembro: sol
Dezembro: sol

(Catarina, 7.ºA, E.B. 2/3 Junqueira)

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quinta-feira, março 24, 2005

A Troca
 

A Lilian é professora no Rio de Janeiro.
Um dia destes encontrou-nos.
Escreveu-nos. Nós respondemos. Ela voltou a escrever. Nós voltámos a responder e esperamos que estas "trocas" continuem...


[imagem in cg.org.br]

Para mim, livro é vida; desde que eu era muito pequena os livros me deram casa e comida. Foi assim: eu brincava de construtora, livro era tijolo; em pé, fazia parede; deitado, fazia degrau de escada; inclinado, encostava num outro e fazia telhado. E quando a casinha ficava pronta eu me espremia lá dentro para brincar de morar em livro. De casa em casa fui descobrindo o mundo (de tanto olhar para as paredes). Primeiro, olhando desenhos; depois, decifrando palavras. Fui crescendo; e derrubei telhados com a cabeça.
Mas fui pegando intimidade com as palavras. E quanto mais íntimas a gente ficava, menos eu ia me lembrando de consertar o telhado ou de construir novas casas. Só por causa de uma razão: o livro agora alimentava a minha imaginação.
Todo o dia a minha imaginação comia, comia e comia; e de barriga assim toda cheia, me levava para morar no mundo inteiro: iglu, cabana, palácio, arranha-céu, era só escolher e pronto, o livro me dava. Foi assim que, devagarinho, me habituei com essa troca tão gostosa que - no meu jeito de ver as coisas - é a troca da própria vida; quanto mais eu buscava no livro, mais ele me dava. Mas como a gente tem mania de sempre querer mais, eu cismei um dia de alargar a troca: comecei a fabricar tijolo para - em algum lugar - uma criança juntar com outros, e levantar a casa onde ela vai morar

(Lilian, Rio de Janeiro)


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quarta-feira, março 23, 2005

Silêncio
 

A Sofia Garcia dá-nos a conhecer o seu silêncio.


[obra de Hans Werner Sahm, in bosfor.ru]

A água num murmúrio
Soa ao meu ouvido
E o mar me chama.
Imenso e profundo
Um mistério divino
Cheio de tesouros e belezas.
Coral que se funde com a luz,
Peixe que salta,
Ramos de flores marinhas.
Conchas de colares...
E no meio do mar
A ilha deserta dos meus sonhos:
A temperatura, o sol, as palmeiras
E sentir tudo como se lá estivesse.
É então que a minha imaginação
Me leva a voar,
Até ti.
E suspiro sem reacção.

(Sofia Garcia, 7.º ano Esc. Flávio Gonçalves)

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terça-feira, março 22, 2005

Uma Flor Reluzente
 

Como os nossos amigos compreenderão, durante os períodos de férias é sempre mais difícil publicar textos dos netescritores no entanto, como sabemos que continuam a visitar-nos e gostam de novidades, aqui fica esta flor da Fátima.


[imagem in junior.te.pt]

Nasceu uma flor
No meu quintal.
Cresceu com muito amor
Pois era Natal.

Era Já fim do Inverno
Princípio da Primavera.
A flor ia florescendo
E tornou-se flor nova era.

Era já fim da Primavera
Princípio do Verão.
Davam fruto as cerejeiras
E a pobre flor não.

Era já fim do Verão
Princípio do Outono.
Folhas caíam no chão
E havia castanhas no forno.

Começava já o Outono
Terminava o Inverno
E a flor ia murchando
Como as castanhas do forno.

A flor ia murchando,
Pois um ano já passara
Mas dará novas flores
Com a semente que lhe ficara

(Fátima, 6.F, E.B. 2/3 S. Dias)

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sexta-feira, março 18, 2005

O meu pai
 

Alguns netescritores escreveram sobre o pai, outros folhearam um livro de José Jorge Letria e gostaram desta quadra.


[imagem in omsakthi.org]

Dizem que o pai tem um dia
que devemos festejar,
mas todos os dias são seus
quando o sabemos amar.

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quinta-feira, março 17, 2005

Serão os animais e os seres humanos assim tão diferentes?
 

Esta pergunta, com resposta, veio da Vidigueira.



[imagem in companhiadozu.interdinamica.pt]

Eu penso que existem algumas diferenças entre animais e seres humanos mas as diferenças são, sobretudo, físicas, pois em relação aos aspectos afectivos existem semelhanças.
Assim os animais, tal como as pessoas, manifestam alegria e tristeza embora de maneiras diferentes.
Os animais têm medo, tal como as pessoas, apenas o exprimem de forma diferente. Os cães, por exemplo, quando sentem alegria, abanam, o rabinho e, quando estão tristes, começam a gemer e ficam muito "amagadinhos" ( regionalismo que significa muito quieto).
Em relação ao instinto de sobrevivência e à sua capacidade de defesa face às ameaças, penso que as pessoas têm mais capacidade de se defenderem embora os animais também se saibam defender, e tudo façam para sobreviver. O veado, por exemplo, luta com os seus chifres e, muitas vezes, desloca-os ou chega mesmo a parti-los. Enquanto os seres humanos lutam com os braços e as pernas e, por vezes, até com pistolas e espingardas.
Aqui, há uma coisa muito importante a dizer a favor dos animais. É que eles lutam para sobreviver, enquanto que os homens são violentos e fazem guerras por interesses económicos.
Uma coisa é certa, os animais e os seres humanos, apesar das suas diferenças, são amigos. E ser amigo é muito importante.

(Carina Lúcia ? 7ºC, E.B. 2/3 Vidigueira)

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quarta-feira, março 16, 2005

Receita Especial
 

Hoje a Goreti escreveu uma receita para o dia 19 de Março.


[imagem in pic.geocities.com]

Para o meu querido pai: aqui fica a tua receita, a do melhor pai:

Ingredientes:
amizade - 10 kg
amor - 12 kg
carinho - 50 kg
paciência - 100 kg
atenção - 200 kg
autoridade - q. b.


Modo de preparação:
Mistura a amizade com o amor, acrescenta, pouco a pouco, o carinho, envolve com paciência, rega com atenção, salpica com autoridade e leva a forno lento.
Serve todos os dias e a todas as refeições.


(Goreti, 5º ano,E.B. 2/3 Junqueira)

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Estamos mesmo muito contentes!!!!!
 


Os netescritores ficaram felizes e orgulhosos quando viram isto no "Diário de Notícias" de hoje!

blogue do dia: netescrita


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terça-feira, março 15, 2005

O Dia do Pai
 

O Dia do Pai aproxima-se e o Tiago quis deixar aqui uma prenda.


[imagem in junior.te.pt]

O Dia do Pai é um dia muito bonito porque é o dia em que se está mais com o pai. Também é um dia muito fixe porque podemos dar presentes ao pai.
Eu vou dar este presente ao meu:
Olá Pai!
Venho dizer-te que gosto de ti e que és o melhor pai do mundo e do universo. Gostava que estivesses mais tempo comigo mas sei que não podes por causa do trabalho. Quero desejar-te um feliz Dia do Pai.
(Tiago, 5.º ano, E. B. Sáúl Dias)

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segunda-feira, março 14, 2005

O Piquenique
 

Hoje temos uma surpresa!
Vamos iniciar a publicação de uma série de pequenos textos escritos colaborativamente por netescritores portugueses e do País de Gales.
A versão inglesa está aqui.




George vivia com sua mãe, seu pai e sua irmã mais velha Bethany.
Era o dia do seu sétimo aniversário e ofereceram-lhe um livro com o título "Art Attack", um poster da sua equipa de futebol preferida, a Inglaterra, e um jogo de computador. Estava um dia muito quente e a sua mamã disse:
- Vamos todos fazer um piquenique!
George e Bethany ficaram muito entusiasmados:
- Vocês são os melhores e mais "diverbonitásticos" papá e mamã!
A mamã fez sanduíches de presunto e bolos de limão, pôs tudo num cesto de piquenique, entraram todos no carro e dirigiram-se para o parque onde encontraram um sítio para fazer o seu piquenique.
Quando George estava a comer a sua sanduíche viu um cartaz que dizia: "Venham ao Circo do Billy!"
- Podemos ir mamã? - perguntou George.
Resolveram todos ir dar uma olhadela ao cartaz e, quando voltaram alguns minutos depois, apanharam um susto. Um enorme urso estava a comer as suas sanduíches!
- O que vamos fazer?! - gritou George.

(escrito por Shannon e Paige, 3º ano)


- Tem calma meu filho. - disse a mamã.
- Já sei o que vamos fazer. - acrescentou o papá.
- O quê!? O quê!? - perguntou a Bethany.
Mas, antes que o pai pudesse responder, o urso fez um barulho estranho e começou a olhar para a sanduíche de uma forma estranha. A tirou-a ao ar e o George percebeu então que o urso deveria ser vegetariano e exclamou:
- Este urso é V-E-G-E-T-A-R-I-A-N-O!
- Tu estás maluco ou quê? - gritou Bethany - Um urso vegetariano? Onde é que isso já se viu?
- Pode ser que seja verdade. - acalmou a mãe.
- O George vê muita televisão. Talvez tenha razão. Será que há mesmo ursos vegetarianos? - acrescentou o pai.

(escrito por Ana, Joana, Cláudia, Eduardo, Joana Filipa e Vítor, 3º ano)

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domingo, março 13, 2005

Para os Netescritores
 



[imagem in liberpolis.pt]

Recebemos da applij, a Secção Portuguesa do IBBY (International Board on Books for Young People) um texto de Manorama Jafa, traduzido por José António Gomes, que publicamos como presente de aniversário para os netescritores.

Os livros são os meus olhos mágicos

Há muito, muito tempo, vivia na Índia antiga um rapaz chamado Kapil. Além de gostar muito de ler, era extremamente curioso. Tinha a cabeça cheia de perguntas. Por que motivo o Sol era redondo e por que mudava a Lua de forma? Por que cresciam tanto as árvores? E por que razão as estrelas não caíam do céu?
Kapil procurava as respostas em livros de folha de palmeira escritos por homens sábios. E lia todos os livros que encontrava.
Ora, um dia, estava Kapil ocupado a ler quando a mãe lhe deu um embrulho e disse: «Arruma o livro e leva esta comida ao teu pai. Já deve estar cheio de fome.»
Kapil levantou-se com o livro na mão e fez-se ao caminho. Enquanto percorria o duro e acidentado trilho que atravessava a floresta, não parava de ler. De súbito, o seu pé bateu numa pedra. Tropeçou e caiu. E logo um dedo começou a sangrar. Kapil ergueu-se do chão e continuou a caminhar e a ler, com os olhos colados ao livro. Não tardou a bater noutra pedra e, uma vez mais, estatelou-se. Desta feita doeu-lhe mais, mas o texto escrito em folha de palmeira fê-lo esquecer as feridas.
De repente, um clarão surgiu e ouviu-se um riso melodioso. Kapil levantou os olhos e deparou com uma formosa senhora, vestindo um sari branco. Ela sorria e uma auréola de luz rodeava-lhe a cabeça. Estava sentada num cisne branco e gracioso. Numa das mãos trazia um luminoso rolo de pergaminho. Com outras duas segurava um instrumento de cordas chamado veena. Estendeu a quarta mão para o rapaz e disse: «Meu filho, estou impressionada com a tua sede de conhecimento. Quero dar-te uma recompensa. Qual é o teu maior desejo?»
Kapil pestanejou de espanto. Diante dele encontrava-se Saraswati, a Deusa do estudo. No instante seguinte, o rapaz cruzou as mãos, fez uma vénia e murmurou: «Por favor, Deusa, dá-me um segundo par de olhos para os pés, a fim de que eu possa ler enquanto caminho.»
«Assim seja» - e a Deusa abençoou-o. Tocou na cabeça de Kapil e a seguir desapareceu entre as nuvens.
Kapil olhou para baixo. Um segundo par de olhos brilhava-lhe nos pés e ele deu um salto de alegria. Logo a seguir, fixou os olhos no livro e desatou a caminhar pela floresta, apenas conduzido pelos seus pés.
Graças ao amor pelos livros, Kapil cresceu e tornou-se um dos sábios mais ilustres da Índia. Em toda a parte era conhecido pela sua imensa sabedoria. Também lhe puseram outro nome, Chakshupad, que em sânscrito significa «aquele cujos pés têm olhos».

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Obrigada aos Amigos
 


[imagem in mol.org.br]

Hoje faz um ano que os netescritores iniciaram este blog, que só existe porque eles gostam de escrever... e escrevem!
Alguns amigos seus deixaram mensagens de parabéns na dos amigos e eu, em nome de todos os pequenotes, quero agradecer à Cinda , ao Eduardo, à Thita e ao Vítor.

Na também havia mensagens de parabéns.

Uma do Eduardo:
"Os meus Parabéns, Netescritores, pelo primeiro aniversário do vosso cantinho que tantas coisas bonitas tem partilhado."


E outra da Thita:
"Venho dar os meus Parabéns pelo primeiro aniversário do vosso blog.
Gosto muito de ler o que escrevem e só não estou lá mais tempo porque também tenho muitos trabalhos na minha escola. Mando um beijinho a todos e espero que tenham muitas surpresas lá no blog."


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sábado, março 12, 2005

Amanhã...
 

... é um dia especial para os netescritores!
No dia 13 de Março de 2004 começaram a publicar os seus textos neste blog.
Como não sou escritora nem poeta, mas gostaria de lhes dar um presente feito de palavras, d
ecidi dedicar-lhes este poema de Miguel Torga.


[imagem in monica.com.br]

Pois eu gosto de crianças!
Já fui criança, também...
Não me lembro de o ter sido;
Mas só ver reproduzido
O que fui, sabe-me bem.

É como se de repente
A minha imagem mudasse
No cristal duma nascente.
E tudo o que sou voltasse
À pureza da semente.

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quarta-feira, março 09, 2005

Alegria
 

A Catarina gosta mesmo de escrever.



[imagem in jogoscooperativos.com.br]

O meu sorriso é como o sol!
Para rir é comigo,
sempre bem disposta estou
e ando sempre contigo.
Quando a tristeza vem,
fujo logo, pois só comigo,
tu estás bem.

(Catarina Amado, 5º 3 , Leça da Palmeira)


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segunda-feira, março 07, 2005

Um Sonho
 

A Catarina teve um sonho... ou talvez não!


[obra de Patricia Ezzell in patriciaezzell.com]

Estava eu a apanhar banhos de sol quando, de repente, ouvi alguém a chamar por mim.
Curiosa fui ver o que era...
Acordei numa gruta com o Pedro, um menino que andava sempre de calças rotas, camisas muito finas também rotas e sem ser de marca. Ele contou-me tudo, disse que eu tinha sido raptada por um monstro e que ele me tinha salvo.
Aí apercebi-me que estava no quarto, tudo não passara de um sonho.
O que é certo é que, a partir desse sonho, não gozei mais com as pessoas que tinham menos possibilidades do que eu, mas ao contrário, tentei conhecê-las.

(Catarina Amado, 5º 3 , Leça da Palmeira)

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sábado, março 05, 2005

Amizade
 

A Catarina de Leça da Palmeira apresenta, e também representa, a amizade.



[imagem in betanices]

Olá, sou a amizade!
Sirvo para amar,
ajudar e dar um beijão.
Quando precisarem de mim,
procurem-me no coração

(Catarina Amado, 5º 3 , Leça da Palmeira)

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sexta-feira, março 04, 2005

A Lenda de S. Martinho
 

A lenda de S. Martinho contada pela Sara.


[imagem in portalbaw.com.br]

Era uma vez um cavaleiro chamado S. Martinho que ia em cima de um cavalo. Estava um dia cinzento e chovia torrencialmente. A meio do caminho apareceu um pobre mal agasalhado.
S. Martinho viu esse mendigo, com a sua espada cortou a sua capa ao meio e deu-lhe metade.
Passado algum tempo parou de chover e veio um lindo dia de sol.

(Sara, 4.º ano, Esc. Francesa)

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quarta-feira, março 02, 2005

O Casamento dos Ciganos
 

Trabalho da Escola E.B. 2/3 da Vidiguiera.



[óleo s/ tela de Irani Corrêa Pinto, in artnet.com.br]

Os casamentos dos ciganos podem realizar-se de duas maneiras: ou a noiva é prometida pelos pais, ou os noivos fogem, regressando depois para se casarem.
Em qualquer dos casos, há sempre casamento, e dura para toda a vida.
A estes casamentos vem sempre muita gente porque os convidados vêm do país inteiro.
A festa dura três dias e há grande fartura de comida e bebida. Música, dança e muita alegria.
Quem paga a festa são os padrinhos e, como a despesa é grande, há sempre muitos padrinhos. Os do noivo pagam quase tudo: as carnes, as bebidas finas, o vinho e as frutas.
Doces há poucos, mas as pastilhas, os rebuçados e as amêndoas nunca podem faltar.
Eu sei que nos outros casamentos é costume atirar-se arroz aos noivos mas, nos casamentos ciganos, atiram-se amêndoas.

(António Cabeça, 5º ano)

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Nos Açores...
 




... encontrámos mais um amigo.
É o Miguel e educa para a saúde.

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terça-feira, março 01, 2005

Sou um caderno
 

A Sara enviou outro trabalho seu.



[imagem in colegiogloria.com.br]

Sou um caderno.
Chamo-me Bia Limpinha e a minha dona é a Sara.
Ela trata-me bem, usa sempre a borracha e não me risca. Não rasga as minhas páginas nem me faz gatafunhos.
O meu maior desejo é ficar como estou.
Gosto que me façam desenhos e me escrevam muitas expressões escritas.

(Sara, 4.º ano, Escola Francesa)

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