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quinta-feira, março 29, 2007

A Borboleta
 

O Ricardo, da Escola E. B. 2, 3 de Rates, enviou-nos esta borboleta para anunciar a Primavera.

Certo dia, numa floresta, um lagarto, que estava num casulo, transformou-se numa linda borboleta. Essa borboleta era preta e tinha umas asas azuis e lilases. Ela era grande e formosa.
Um dia, resolveu ir dar uma volta pela imensa floresta. Voou, voou, até que, ao pousar numa árvore, um cientista maluco a amarrou dentro de uma saca. Meteu-a na sua carrinha e levou a borboleta para o seu laboratório.
O cientista queria fazer a experiência de criar umas borboletas electrónicas, que trabalhassem a bateria. A borboleta não era a única a lá estar! Havia borboletas de todas as espécies.
O cientista era, também, bruxo e, por isso, a borboleta, quando o apanhou distraído, espirrou e ele perguntou chateado:
- Quem é que espirrou?
E a borboleta respondeu:
- Fui eu.
O cientista disse, zangado:
- Não vês que eu estava a fazer uma experiência delicada? Agora vou transformar-me em borboleta para te ir castigar.
A borboleta era esperta e mais forte do que o cientista e, por isso, deu-lhe uma coça tamanha que ele nunca mais se meteu com borboletas.
Ela abriu a sua gaiola e as das outras borboletas e foram todos embora. A partir daquele dia, a borboleta passou a ser a mais falada da floresta.
(Ricardo, 6º C, EB 2/3 de Rates)

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quarta-feira, março 21, 2007

Na Escola E.B. 2/3 do Cerco...
 

... os alunos gostam mesmo de ler e de escrever.

E nós ficámos muito honrados com o convite que recebemos para colaborar em actividades da sua "Semana da Leitura".

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segunda-feira, março 19, 2007

A Lupa (conclusão)
 


Eu sentia-me feliz até ele dizer uma coisa um bocadinho estranha, a mãe dele pegou em coisas redondas que pareciam rodelas de tomate mas muito mais pequeninas e brilhantes. Em seguida o Artur recebeu aquelas coisas redondas e a Raquel pegou em mim e embrulhou-me com um papel cor-de-laranja e acho que me pôs dentro de uma caixa pequenina. Em seguida, dentro da caixa, andava sempre aos pulos, sentia-me tonto, parecia que estava numa montanha-russa daquelas em que andamos quase sempre à roda. E como se não bastasse eu estar tonto, também tinha dores de cabeça. Eu só pensava numa coisa, quando é que eu sairia dali. Quando finalmente a caixa parou, o rapazito tirou-me dali, o Ricardo, e começou a olhar para mim muito perto de plantas, insectos e cascas de árvores. E eu encantava-me, tal como o Ricardo, a ver essas coisas da natureza. Um dia o Ricardo foi a uma quinta com muitas vacas, galinhas, porcos. Também havia um potro muito belo. Havia estes animais todos mas o meu preferido era o coelho Napoleão.
Depois o Ricardo foi ao campo ver especialmente as borboletas com as suas asas com cores de deslumbrar e encantar a visão. Passadas duas semanas, o Ricardo comprou uma bola de futebol e começou a jogar com ela, eu pensava que estava tudo acabado entre nós os dois, mas afinal ele não foi a pessoa que eu pensava que fosse ser. Eu pensava que ele iria esquecer-me, mas não, ele brincou com a bola e depois deu-me uso outra vez. E foi sempre assim durante toda a vida, o Ricardo nunca, mas nunca se esqueceu de mim. E foi esta a história da minha vida.
(Rui Pedro Serrão Guerreiro Alves, 5.º ano, Escola EB2,3 D. Martinho Castelo Branco)

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sexta-feira, março 16, 2007

A Lupa
 

Há várias maneiras de comemorar datas especiais, terça-feira foi uma data especial para os pequenotes netescritores: dia do seu 3.º aniversário.


Vamos continuar as comemorações publicando o trabalho de um novo participante: o Rui Pedro, de Portimão.
Por ser um pouquinho longa a história que nos enviou, e também para criar algum “suspense”, publicamos hoje uma parte e, segunda-feira, o final.

Hoje vou contar-vos a história da minha vida.
Olá, eu chamo-me Lupom, e a história da minha vida é a seguinte: Fui feito numa aula de Área de Projecto. Foi um rapaz, que acho que se chamava Artur, que me construiu. Ele era muito habilidoso neste tipo de coisas, por isso construiu-me com muito carinho, paciência e cuidado. Primeiro o cabo, depois o aro, mas faltava qualquer coisa que o Artur não se lembrava. Em seguida lembrou-se: era a lente que faltava para eu estar completo. Foi comprar a lente à papelaria e colocou-a no aro, e agora sim, eu estava completo. O Artur e os colegas estavam a fazer um projecto de Ciências Naturais e calhou ao Artur investigar como é que as plantas se alimentam. Como ele era muito imaginativo, quis armar-se em Sherlock Holmes e essa foi uma das razões por que ele me construiu.Depois a professora anunciou que dentro de pouco tempo iria haver uma feira, que se chamava Feira Quinhentista. Passados dois dias era o dia da Feira Quinhentista e a professora do Artur, a professora Rosa, pôs-me dentro de uma caixa juntamente com outros objectos. Quando finalmente saí daquela caixa, a professora pôs-me em cima de uma mesa com um papel à minha frente a dizer 7.50€, eu não percebia bem porque é que aquilo estava ali. Até que a certa altura o Artur e mais uma menina chamada Raquel apareceram atrás de mim e começaram a dizer quem tinha feito aquele objecto, quem tinha feito aquele telescópio. Enquanto eles falavam apareceu um rapaz com 10 anos acompanhado pela sua mãe. Olhou para a mesa e para todos os objectos, mas aquele pelo qual ele se sentia mais atraído era eu. Ele olhava-me com aqueles dois grandes e azuis olhos de encantar, pareciam o brilho de duas estrelas cadentes.
(Rui Pedro Serrão Guerreiro Alves, 5.º ano, Escola EB2,3 D. Martinho Castelo Branco)

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quarta-feira, março 14, 2007

Foi bonita a festa... AMIGOS!
 

Ontem foi dia de festa, hoje não é dia de descanso mas sim de balanço.
Muitas visitas, algumas delas conversadoras como a Teresa, a Imaz, a Madalena, a Gládis, o Orca, o Eduardo e a Thita! (A ordem é a de chegada, e apenas essa!)
Outras… nem tanto… mas todas, mesmo todas, bem-vindas!
Apareçam sempre!!!!

Chegou este presentinho da Gládis:


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terça-feira, março 13, 2007

Parabéns aos pequenotes netescritores
 

A primeira prenda que os pequenotes netescritores receberam foi enviada pela Helena.
É o número mágico. Podem ler ali abaixo e, se quiserem, comentar!

Mas mais amigos vão chegando à nossa festa e deixando maravilhosas lembranças: aqui fica a da Madalena.


Um, dois, três
Número único
Número mágico

Quando partimos
Algo nos diz:
1, 2, 3

E nesse compasso caminhamos

É o início
O percurso
O todo

1,2,3

Três anos de trabalho, de prazer, de entrega
Três anos

A, de amor
E, de evasão
I, de ideal

Saltemos agora até ao S de sonho
Realizado

E até ao P
de Parabéns

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segunda-feira, março 12, 2007

Ana Saldanha na nossa escola
 


A Escola E. B. 2, 3 de Rates organizou a visita de uma escritora conhecida.
No dia 8 de Fevereiro de 2007 havia uma grande confusão, porque todos os alunos queriam conhecer a escritora Ana Saldanha.
Quando tivemos acesso à biblioteca, a escritora já estava presente, para ouvir as perguntas que as turmas tinham para lhe fazer. Ela teve resposta para todas.
A turma do 5º C ofereceu, à escritora, a gravação de uma leitura dialogada do primeiro tempo, da obra: "Cinco Tempos, Quatro Intervalos". De seguida, uma aluna do 9º B leu um texto, escrito por si, para a homenagear e foi muito interessante.
Chegou a hora de Ana Saldanha dar autógrafos. Muitos alunos compraram um livro e quiseram que a própria o autografasse.
Passada a hora dos autógrafos, a convidada leu, para toda a gente presente, o primeiro capítulo de um dos seus contos: "A princesa e o Sapo". A biblioteca estava silenciosa e os alunos fixavam os seus olhares na escritora.
A história pareceu muito bonita. Na despedida, Ana Saldanha disse-nos que tinha gostado muito de estar na nossa escola e despedimo-nos com um forte aplauso.
(Alunos da Escola EB 2/3 de Rates)

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sexta-feira, março 09, 2007

A flor velhinha
 


Olá! Eu sou uma flor muito velhinha e chamo-me Teresinha.
As outras flores chamam-me avó porque eu, à beira delas, sou velhinha.
Nós vivemos no jardim de um palácio tão grande como o céu. É lá que moram o rei Artur, a rainha Camila e a princesa Leonor. A Leonor vem todos os dias, com as suas amas, brincar para o jardim.
Estávamos no Verão, até que chegou o Outono e as minhas folhas verdinhas começaram a cair, o meu tronco ficou castanho e despido. Fiquei muito triste, porque morri. Mas deixei muitas sementinhas no meu lugar.
Na Primavera, começou tudo a nascer outra vez, desde a raiz até às lindas flores, umas azuis, outras cor-de-rosa, outras verdes e amarelas, cada uma mais bonita do que a outra.
E assim, todos os anos morriam e nasciam florzinhas.

Muitos beijinhos da vossa amiga flor.

(Ana João, 6º C, EB 2/3 de Rates)

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quinta-feira, março 08, 2007

Um Amigo Especial
 


Ele chama-se Ricardo e anda no sétimo ano de escolaridade, aqui na escola de Rates. Vive em Balasar. Os seus olhos são azuis-claros, a sua estatura é média e é magro.
Não tenho palavras para o descrever…Os seus olhos dizem tudo, e tudo o que dizem é muito, mas muito belo.
Para mim é um rapaz diferente dos outros. Não pratica metade dos desportos que os outros rapazes fazem.
Eu e ele temos os mesmos gostos desportivos. Ambos gostamos de ir à piscina e é aí que conversamos muito…

(Fernanda Fernandes, 5ºC, E.B. 2/3 de Rates)

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terça-feira, março 06, 2007

And the winner is...
 


Queridos amigos Madalena, Fátima, Eduardo, Bell , e também aqueles que por aqui passaram mas não quiseram falar, obrigada pela vossa participação neste, chamemos-lhe “blogconcurso”!!
A Madalena elegeu a colher número
3, a Fátima preferiu a 4, o Eduardo a 1, a 2, a 3, a 4, a 5, a 6, a 7, a 8 e a 9 e a Bell decidiu-se pela 8.
Um “obrigada especial” aos que se manifestaram. As vossas escolhas estão registadas e estou certa de que os autores vão ficar “muito vaidosos” e sentirão vontade de continuar a trabalhar cada vez mais e melhor.

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