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sexta-feira, março 16, 2007

A Lupa
 

Há várias maneiras de comemorar datas especiais, terça-feira foi uma data especial para os pequenotes netescritores: dia do seu 3.º aniversário.


Vamos continuar as comemorações publicando o trabalho de um novo participante: o Rui Pedro, de Portimão.
Por ser um pouquinho longa a história que nos enviou, e também para criar algum “suspense”, publicamos hoje uma parte e, segunda-feira, o final.

Hoje vou contar-vos a história da minha vida.
Olá, eu chamo-me Lupom, e a história da minha vida é a seguinte: Fui feito numa aula de Área de Projecto. Foi um rapaz, que acho que se chamava Artur, que me construiu. Ele era muito habilidoso neste tipo de coisas, por isso construiu-me com muito carinho, paciência e cuidado. Primeiro o cabo, depois o aro, mas faltava qualquer coisa que o Artur não se lembrava. Em seguida lembrou-se: era a lente que faltava para eu estar completo. Foi comprar a lente à papelaria e colocou-a no aro, e agora sim, eu estava completo. O Artur e os colegas estavam a fazer um projecto de Ciências Naturais e calhou ao Artur investigar como é que as plantas se alimentam. Como ele era muito imaginativo, quis armar-se em Sherlock Holmes e essa foi uma das razões por que ele me construiu.Depois a professora anunciou que dentro de pouco tempo iria haver uma feira, que se chamava Feira Quinhentista. Passados dois dias era o dia da Feira Quinhentista e a professora do Artur, a professora Rosa, pôs-me dentro de uma caixa juntamente com outros objectos. Quando finalmente saí daquela caixa, a professora pôs-me em cima de uma mesa com um papel à minha frente a dizer 7.50€, eu não percebia bem porque é que aquilo estava ali. Até que a certa altura o Artur e mais uma menina chamada Raquel apareceram atrás de mim e começaram a dizer quem tinha feito aquele objecto, quem tinha feito aquele telescópio. Enquanto eles falavam apareceu um rapaz com 10 anos acompanhado pela sua mãe. Olhou para a mesa e para todos os objectos, mas aquele pelo qual ele se sentia mais atraído era eu. Ele olhava-me com aqueles dois grandes e azuis olhos de encantar, pareciam o brilho de duas estrelas cadentes.
(Rui Pedro Serrão Guerreiro Alves, 5.º ano, Escola EB2,3 D. Martinho Castelo Branco)

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