Netescrita

As quadras que a Fátima gosta de escrever.


[imagem in aipa.org.br]


Uma lagarta
Com voz de poeta
Que ansiava
Ser borboleta.

Era cantora
Esta lagartinha
Mas queria tanto
Ser borboletinha.

Mais tarde, só mais tarde,
Tornou-se borboleta
E continuou
Com voz de poeta.

Uma voz serena
A desta borboleta
Que cantava
Ao som da pandeireta.

Tinha voz
Igual à do rouxinol
Cantava de manhã à noite
Até se pôr o sol.

Era já muito conhecida
Esta grande cantora
Conseguiu chegar à vitória
E depois... foi p'ra locutora.

(Fátima, 6ºF E,B 2.3 Júlio Saúl Dias)
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O Francisco gosta de escrever textos pequeninos ...


[imagem in escolaraiodesol.com.br]

Ontem segurei-me num dos raios do sol e estava muito quente. Mas depois apercebi-me de que aquele raio não queimava e fui em direcção ao sol. Entrei.
Lá dentro havia muitos aquecedores e, quando me dirigi a um deles, acordei.
Gostei muito desta aventura.

(Francisco, 5.º C. E.B. 2/3 Saúl Dias)
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Temos novidades no nosso projecto!

Pare, clique e leia sobre:
mais uma autora... esta;
mais uma escola... esta.

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A magia da Ariana termina assim.


[imagem in artandautoshow.com]

De repente, o Azul teve uma ideia brilhante:
- Por que não vamos ter com o Tintas? Ele tem uma reserva e talvez nos possa ajudar.
As cores foram a casa do Tintas e disseram-lhe:
- Tintas, precisamos da tua reserva, pois a Branca pintou o Mundo de branco.
- Está bem, por onde começamos? Amarelo, verde, azul, vermelho, violeta, castanho... - perguntou o Tintas.
- Pode ser pelo amarelo, para pintarmos o Sol. Sem luz não conseguimos pintar. - responderam as cores.
Depois de pintarem o Mundo de todas as cores, a Branca confessou que tudo estava mais bonito e que todas as cores eram importantes.
Todas festejaram a vinda das cores ao Mundo.

(Ariana, 5.º C. E.B. 2/3 Saúl Dias)
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Foi com um texto da Ariana que este blog teve início em Março de 2004, frequentava ela então o 4.º ano.
Agora está no 5.º ano e continua a gostar de escrever.
Hoje publicamos a primeira parte desta magia e amanhã a segunda.


[imagem in ciberlingua.org]

Numa terra distante vivia uma cor que se chamava Branca. Por onde passava pintava tudo de branco. As outras cores, aborrecidas, foram falar com ela antes que o mundo se tornasse pálido. Mas, Branca estava tão mal humorada, que não lhes deu ouvidos.
Continuou a pintar e subiu tão alto, tão alto, que pintou o sol. Então o dia tornou-se noite e Branca, cheia de medo, correu para casa, sem saber o que fazer.
As outras cores observaram o que aconteceu e ficaram muito zangadas com Branca.
Decidiram ir a casa da Borracha procurar uma solução.
- Borracha, tens que apagar o branco. - disse a Amarela.
- Não posso. - respondeu a Borracha - Hoje fiz greve! Mas, por que não a pintam vocês?
- A nossa tinta foi pintada de branco. - responderam as cores.

(Ariana, 5.º C E.B. 2/3 Saúl Dias)
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A Fátima gosta mesmo muito de quadras.


(obra de Vincent van Gogh in vangoghmuseum.nl]


Girassol
Ai que linda flor!
Vai passeando com o sol.
Ai que lindo amor!

O girassol na verdade,
É bem amarelo
Mas a semente,
Castanha como caramelo.

O girassol
Gosta de passear
Sempre que o sol dá a volta,
Ele começa a girar.

Tem caule verde,
Pétalas amarelas,
Semente acastanhada
É um girassol.

(Fátima, 6ºF E.B 2/3 Júlio Saúl Dias)
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Será que este desafio do Francisco tem fim?
Vamos usar as palavras da Helena para responder a esta pergunta.

"Por este andar, a história do Francisco nunca acabará.
E é bom que não acabe, pois não é o fim que importa e sim o percurso.
Porque só o Amor, a Paz e a Solidariedade podem acrescentar degraus à escada de cada um de nós, que será a Escada do Mundo inteiro.
A escada que, como a história, nunca terá um fim.
A escada que tornará o Mundo melhor, se todos, em conjunto, a construirmos."

Aqui fica a continuação da Thita e o fim, ou o princípio, ou a continuação, do Eduardo.

Os pequenotes agradecem a todos os amigos que participaram neste desafio, não só aos que escreveram (Madalena, Helena, Thita e Eduardo), como também aos que o leram!


[imagem in pspspecial.oibr.com]

Um dia subi as escadas do céu, feitas de nuvens, e vi muitos anjinhos.
Uns eram azuis e outros cor-de-rosa.
Eles estavam a construir uma igreja. Era feita de penas e de bocados de nuvem.
Entrei lá e estavam todos a trabalhar mas, quando vi as horas...
(Francisco)


[imagem in editoradimensao.com.br]

Não demorei tempo a perceber que era hora de intervalo, pois tocou uma campainha, demoradamente, como as campainhas que tocam lá na escola quando as aulas acabam.
Sentei-me numa nuvem ali por perto.
É tão bom a gente sentar-se numa nuvem!
E pus-me a observar os anjinhos a brincarem uns com os outros.
(Madalena)


[imagem (adaptada) in babiws.com.br]

Que engraçado!
Eles brincavam como nós... Olha o João a jogar à bola com o Manel... este passou ao José que marcou golo. Ganda golo!
Corriam e brincavam à apanhada. (Um até perdeu uma asinha, coitado!). Foi tal qual o que aconteceu à Mariana, quando se espalhou redonda no chão, caiu mal e partiu o braço.
E aqueles ali a jogar ao bilas, a três covas. (Deviam estar a fazer um campeonato...). Quem será que vai ganhar? Na escola, ganhou o David que ficou com os bilas dos outros.
Sentado na nuvem, observando os anjinhos, comecei a pensar que afinal, eles são meninos como nós.
Pensei também que, se nós quisermos, temos um céu aqui, onde vivemos.
Um céu carregadinho de amigos e de brincadeiras.
(Helena)

[imagem in distritolc8.com.br]

Onde aprendemos a amar a vida e tudo o que nos rodeia. Onde cada degrau das escadas do Céu nos surpreende e nos mostra como se pode ser feliz. Rir e saltar. Cantar e ser amigo.
Pena sobre pena, nuvem após nuvem, aquela Igreja que os anjinhos estão a construir vai tornar-se o símbolo do que todos juntos queremos transmitir: Paz e Amor. Muito Amor.
E sabem porquê?
(Thita)

[imagem (adapatada) in unicef.org]

Porque os anjinhos somos tu e eu. São eles e elas que fazem parte da nossa história. Uma história que não tem fim porque, sentados nas nuvens podemos, realmente, ter o Céu onde vivemos.
(Eduardo)
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Depois da Madalena, a Helena respondeu ao nosso desafio.
Onde irá parar esta história que o Francisco iniciou?
Qual será o amigo que se segue?
E o que escreverá?
Não se esqueçam amigos, a porta ali em baixo está sempre aberta...


[imagem in pspspecial.oibr.com]

Um dia subi as escadas do céu, feitas de nuvens, e vi muitos anjinhos.
Uns eram azuis e outros cor-de-rosa.
Eles estavam a construir uma igreja. Era feita de penas e de bocados de nuvem.
Entrei lá e estavam todos a trabalhar mas, quando vi as horas...
(Francisco)


[imagem in editoradimensao.com.br]

Não demorei tempo a perceber que era hora de intervalo, pois tocou uma campainha, demoradamente, como as campainhas que tocam lá na escola quando as aulas acabam.
Sentei-me numa nuvem ali por perto.
É tão bom a gente sentar-se numa nuvem!
E pus-me a observar os anjinhos a brincarem uns com os outros.
(Madalena)


[imagem (adaptada) in babiws.com.br]

Que engraçado!
Eles brincavam como nós... Olha o João a jogar à bola com o Manel... este passou ao José que marcou golo. Ganda golo!
Corriam e brincavam à apanhada. (Um até perdeu uma asinha, coitado!). Foi tal qual o que aconteceu à Mariana, quando se espalhou redonda no chão, caiu mal e partiu o braço.
E aqueles ali a jogar ao bilas, a três covas. (Deviam estar a fazer um campeonato...). Quem será que vai ganhar? Na escola, ganhou o David que ficou com os bilas dos outros.
Sentado na nuvem, observando os anjinhos, comecei a pensar que afinal, eles são meninos como nós.
Pensei também que, se nós quisermos, temos um céu aqui, onde vivemos.
Um céu carregadinho de amigos e de brincadeiras.
(Helena)
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Na quarta-feira desafiámos os nossos amigos, tanto os pequenotes como os grandotes, a escreverem connosco continuando este texto do Francisco.
A Madalena respondeu logo ao desafio e o resultado pode agora ser lido.
Qual dos nossos amigos vai continuar? A porta continua aberta lá em baixo...

[imagem in pspspecial.oibr.com]

Um dia subi as escadas do céu, feitas de nuvens, e vi muitos anjinhos.
Uns eram azuis e outros cor-de-rosa.
Eles estavam a construir uma igreja. Era feita de penas e de bocados de nuvem.
Entrei lá e estavam todos a trabalhar mas, quando vi as horas...
(Francisco)

[imagem in editoradimensao.com.br]

Não demorei tempo a perceber que era hora de intervalo, pois tocou uma campainha, demoradamente, como as campainhas que tocam lá na escola quando as aulas acabam.
Sentei-me numa nuvem ali por perto.
É tão bom a gente sentar-se numa nuvem!
E pus-me a observar os anjinhos a brincarem uns com os outros.
(Madalena)
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O Francisco gosta de escrever pequenos textos.
Aquele que publicámos ontem continua aberto a contribuições dos nossos amigos.


[imagem in explodingdog.com]

Ontem agarrei-me a um fio de vento e fiquei com frio.
Logo depois vi que estava a uns mil e quinhentos pés do chão.
A seguir ouvi uma voz. Quem falava era o vento. Ele disse que estava aborrecido porque ninguém gostava dele.
Eu pedi-lhe para só se exaltar com pouca força e ele deixou-me em casa.

(Francisco, 5.º C.- E.B. 2/3 Saúl Dias)
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Hoje lançamos um desafio aos nossos amigos: contribuírem para a continuação deste texto que o Francisco iniciou.
Entrem pela porta dos amigos e sintam-se à vontade para escrever.



[imagem in pspspecial.oibr.com]

Um dia subi as escadas do céu, feitas de nuvens, e vi muitos anjinhos.
Uns eram azuis e outros cor-de-rosa.
Eles estavam a construir uma igreja. Era feita de penas e de bocados de nuvem.
Entrei lá e estavam todos a trabalhar mas, quando vi as horas...

(Francisco, 5.º C, E.B. 2/3 Saúl Dias)
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Os Tiagos decidiram escrever conjuntamente outro texto.




[imagem in escolavesper.com.br]

Nós somos o Tiago & Tiago.
Quando vemos os nossos textos publicados neste blog do projecto Netescrita ficamos muito alegres e, mais alegres ainda, quando vemos que eles têm algum significado para algumas pessoas.
Mesmo que sejam poucos os amigos que nos escrevem comentários, nós ficamos contentes.
Obrigado à Madalena, ao MJMatos, ao Eduardo e a todos os outros que por aqui passam muito caladinhos!!!!!!!

(Tiago e Tiago, 5.ºB E.B. 2/3 Saúl Dias)
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A Adriana e a Fátima são duas das primeiras netescritoras. Foi com elas que esta aventura começou no ano lectivo 2002/03.
Hoje frequentam o 8.º ano e enviaram esta mensagem.

"Olá professora Emília Miranda!!! Ficámos muito contentes por ter respondido à nossa mensagem e por isso fizemos este poema.
Apesar de não rimar, pois as rimas não são o nosso forte, nós fizemo-lo com muito carinho. Esperamos que o publique.
Um beijinho da Adriana e da Fátima."


[obra de Lionel Wainsztok in arteuna.com]

Viver a vida
É viver cada dia melhor,
Não olhar para trás
E não pensar nos momentos mais negativos.
É olhar em frente
E enfrentar os problemas.

Cada um tem a sua forma de
Viver a vida
Mas todos têm um caminho a seguir
Que é construir o seu dia-a-dia.

Viver a vida
Não é só pensar nas coisas boas
Mas também nas menos boas.

Portanto vive cada dia da melhor forma que conseguires!!!

(Adriana e Fátima, E.B. 2/3 Dr. Carlos Pinto Ferreira, Junqueira)
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[imagem in jardimdeflores.com.br]

[imagem in lafontaine.net]

No meio da selva vivia um passarinho que não tinha mãe nem pai.
O passarinho chamava-se Branquinho e tinha um grande amigo, o leão. O leão chamava-se Dorminhoco e protegia o passarinho pois tinha conhecido os seus pais.
Um dia Branquinho decidiu pedir ao Dorminhoco para ir dar um passeio. O Dorminhoco autorizou, o Branquinho ficou muito contente e agradeceu.
No seu passeio o passarinho viu muitos animais e, a certa altura, reparou que qualquer coisa o seguia. Era um caçador!
Ficou muito assustado e escondeu-se numas ervas altas mas viu uma formiga que se estava a afogar e decidiu salvá-la.
Viu então que o caçador estava à beira dele mas não desistiu. Pegou num pau que estava no chão e disse à formiga:
- Agarra-te ao pau.
- Obrigada. - disse a formiga.
Quando o caçador estava pronto para disparar sentiu muitas cócegas e começou a rir-se tanto que falhou o tiro.
A partir desse dia o Branquinho ganhou uma nova amiga e brincava alegremente com a formiga e o Dorminhoco.

(Rute, 5.ºA, E.B. 2/3 Dr. Carlos Pinto Ferreira, Junqueira)

publicado por Emilia Miranda às 7:12 da tarde

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Ainda a propósito do maremoto a Elisabete escreveu...


[obra de Katharine Butler in kbwatercolors.com]

Histórias sem fim,
Vidas incertas,
Tudo foi tão mau assim,
Nestas zonas agora desertas.

Olhar perdido,
Lágrimas largadas,
Vidas sem sentido,
Em águas mergulhadas.

Destinos cruzados,
Palavras sofridas,
Corpos espalhados,
Em valas perdidas.

Paraíso modificado,
Muitas almas levou,
Em Inferno transformado,
Muitos corpos cremou.

Nos rostos, imagens de terror,
Nos corações, a saudade,
Foi para todos nós horror,
O acontecimento da fatalidade.

A força do mar,
A felicidade levou,
Muitos levou para matar,
E muitas lágrimas deixou.

(Elisabete, 9.ºD, E.B. 2/3 Dr. Carlos Pinto Ferreira-Junqueira)
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O Tiago e o Tiago escreveram em conjunto.


[imagem in mma.gov.br]

Era uma vez um rapaz chamado José que tinha muito talento para o desenho. Queria ser um grande desenhador e um dia perguntou à mãe:
- Mãe, um dia posso vir a ser um grande desenhador?
- Podes sim meu filho, só tens de te aplicar e trabalhar muito.
Dias depois, ao acordar, o José sentiu que tinha perdido o talento para desenhar e, muito triste, disse à mãe:
- Mãe, perdi o talento que tinha para desenhar!
- Talvez o consigas recuperar, meu filho. Se te esforçares muito vais conseguir reavê-lo.
Nesse dia José ficou acordado toda a noite a pensar no que a mãe lhe tinha dito.
No dia seguinte na escola, na aula de EVT, o professor pediu aos alunos que fizessem um desenho.
José ficou muito nervoso mas, pensando no conselho que a mãe lhe dera, concentrou-se no trabalho de tal maneira que nem deu pelo tempo a passar.
No final da aula o professor recolheu os desenhos, observou-os e disse que o do José estava tão bom que ia enviá-lo para um Museu que estava a promover um concurso mundial para jovens desenhadores.
Semanas depois José recebeu uma carta dizendo que o seu desenho recebera o 1º. prémio no concurso "Melhor Desenhador Mundial Infantil".

(Tiago&Tiago, Lda. 5.B, E.B. 2/3 Saúl Dias)
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Vejam só:
Comecei por escrever com Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, depois redigi umas linhas com António Mota, a seguir versejei com António Torrado e ainda fiz umas contas com Luísa Ducla Soares.

Tudo isto aconteceu nos desafios de escrita colaborativa que é o que eu mais gosto de fazer neste nosso projecto porque posso ver como é que os autores começam uma história, que são muito criativas, escrever com esses autores, criar "suspence" com a minha continuação e saber como os meus colegas continuarão as aventuras.

Outra coisa a que sempre dou um pulinho neste projecto é aqui ao blog porque gosto de ler o que nós, netescritores, escrevemos. E gosto de comentar os textos que os meus amigos/colegas escrevem.

Devem estar a pensar: "Comentas e não escreves?".
Eu posso explicar. Hoje não tive muita vontade de começar um texto mas sim de continuar alguns dos que estão disponíveis.

(Rosana 9.º A E.B. 2/3 Saúl Dias)

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Um trabalho colectivo, de um grupo de netescritores, a propósito do amor.


[imagem in eb1-santa-rita-lousa.rcts.pt]

Queres
ficar derretido?
Estar na Lua?
Andar nas nuvens?
Ter o coração a palpitar?
Ouvir passarinhos a cantar?
Chorar nos meus braços?
Rir na minha alma?
Basta apenas aceitares
eu te amar.

(5º B, E.B. 2/3 Dr. Carlos Pinto Ferreira-Junqueira)
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[imagem in pedacinhoweb.com.br]

... dia de descanso para os netescritores.

Fomos dar uma volta.

Não demos mas soubemos que o António, o Manuel e o Miguel já nos conheciam e fomos visitá-los.

Também reencontrámos o Pedro. Não o víamos há tanto tempo!

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E como o prometido é devido, cá está o final desta segunda aventura colaborativa.
Netescritores e netwriters vão continuar a escrever outras histórias. Elas por aqui aparecerão brevemente.


[imagem in sitededicas.uol.com.br] [imagem in lightart.ch]

[imagem in phare-a-mineux.com]

... havia um buraco no chão. Rapidamente enfiou-se pelo buraco abaixo. Estava num lugar diferente todo cheio de tralha preta e branca. Era um mundo de "aliens".
Assim que dobrou uma esquina encontrou uma família compacta de "aliens". Eles eram uma mistura de um gordo e verde, outro magro e vermelho. Os restantes eram cor-de-laranja brilhante e amarelo escuro.
Quando viram Angel ficaram espantados e muito tempo parados a olhar para ela.
De repente ela encontrou-se numa rua perto da sua casa. Estava muito assustada mas conseguiu encontrar o caminho de casa.
Guardou este segredo para ela e viveu feliz para sempre.

(Samantha and Sophie, 3th class, Heulfre Junior School, Denbigh North, Wales, UK)
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A segunda parte da história colaborativa é esta.
Amanhã poderão ler o final.
Os pequenotes, netescritores e netwriters, estão a gostar muito desta aventura colaborativa.


[imagem in sitededicas.uol.com.br] [imagem in lightart.ch]

Andou por caminhos escuros com muito medo de que aparecessem animais selvagens. Procurava alguém que a ajudasse a encontrar o caminho de volta para casa.
Lá no fundo da floresta encontrou uma casa muito pequenina e velha. Estava abandonada.
Angel Teddy pensou que podia viver nela enquanto não encontrasse o caminho para casa.
Quando entrou viu que a casa estava muito suja e desarrumada. Limpou e arrumou tudo muito bem. A casa ficou muito bonita e limpa e a ursinha deitou-se a descansar e adormeceu.
Quando acordou...

(Ana, Joana, Cláudia, Eduardo, Joana Filipa e Vítor, 3.º ano, Escola E.B.1 Junqueira, Vila do Conde, PT)
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Esta é a primeira de três partes de mais uma história colaborativa.
Amanhã poderão ler a segunda parte.
Depois de amanhã o final.
Tal como a história anterior, esta está a ser construída entre os pequenotes, os netescritores e os netwriters.



[imagem in sitededicas.uol.com.br]

Era uma vez uma ursinha chamada Angel Teddy. Vivia numa casa.
Um dia os seus pais saíram para fazer compras e Angel Teddy ficou sozinha.
Saiu de casa, olhou à volta e encontrou um botão mágico. Pressionou-o. Então uma floresta cresceu enorme e alta.
Ela foi vê-la por dentro mas perdeu-se!

(Samantha and Sophie, 3th class, Heulfre Junior School, Denbigh North, Wales, UK)
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Olá Amigos!
Estão recordados não é verdade?
Aqui está a história, agora completa, com conclusão proposta pelo grupo de pequenotes "netwriters" do País de Gales.



George vive com sua mãe, seu pai e sua irmã mais velha Bethany.
Era o dia do seu sétimo aniversário e ofereceram-lhe um livro com o título "Art Attack", um poster da sua equipa de futebol preferida, a Inglaterra e um jogo de computador. Estava um dia muito quente e a sua mamã disse:
- Vamos todos fazer um pic-nic!
George e Bethany ficaram muito entusiasmados:
- Vocês são os melhores e mais "diverbonitásticos" papá e mamã!
A mamã fez sanduíches de presunto e bolos de limão, pôs tudo num cesto de pic-nic, entraram todos no carro e dirigiram-se para o parque onde encontraram um sítio para fazer o seu pic-nic.
Quando George estava a comer a sua sanduíche viu um cartaz que dizia: "Venham ao Circo do Billy!"
- Podemos ir mamã? - perguntou George.
Resolveram todos ir dar uma olhadela ao cartaz e, quando voltaram alguns minutos depois, apanharam um susto. Um enorme urso estava a comer as suas sanduíches!
- O que vamos fazer?! - gritou George.
(Shannon and Paige, 3.º ano, Heulfre Junior School, Denbigh North, Wales, UK )

- Tem calma meu filho. - disse a mamã.
- Já sei o que vamos fazer. - acrescentou o papá.
- O quê!? O quê!? - perguntou a Bethany.
Mas, antes que o pai pudesse responder, o urso fez um barulho estranho e começou a olhar para a sanduíche de uma forma estranha. A tirou-a ao ar e o George percebeu então que o urso deveria ser vegetariano e exclamou:
- Este urso é V-E-G-E-T-A-R-I-A-N-O!
- Tu estás maluco ou quê? - gritou Bethany -Um urso vegetariano? Onde é que isso já se viu?
- Pode ser que seja verdade. - acalmou a mãe.
- O George vê muita televisão. Talvez tenha razão. Será que há mesmo ursos vegetarianos? - acrescentou o pai.
(Ana, Joana, Cláudia, Eduardo, Joana Filipa e Vítor, 3.º ano, Escola E.B. 1 Junqueira, Vila do Conde, PT)

O que eles não sabiam era que o urso pertencia ao circo.
E perguntaram ao urso:
- Onde vives?
O urso disse:
- No circo.
- Então vamos levar-te lá.
Levaram o urso para o circo e ele começou logo a engolir sofregamente fruta. Deixaram-no em casa dele onde era feliz.
Quando as crianças chegaram a casa foram para a cama e sonharam com o urso.
(Paige and Shannon, 3.º ano, Heulfre Junior School, Denbigh North, Wales, UK)
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... segundo a Filipa.


[imagem in felipex.com.br]

Ser amigo...

O que é ser amigo?
Ser amigo é ser leal, saber guardar um segredo, não desconfiar do seu amigo por motivo algum, ajudá-lo nos momentos difíceis, ou seja, ser amigo na alegria e na dor.

O que seria a vida sem amigos?
Eu acho que, seja para quem for, a vida sem amigos não tem sentido nem razão de existir. Todas as pessoas têm um amigo e, para conseguirmos mais amigos, não devemos desperdiçar uma amizade, uma oportunidade de dar e receber amizade, uma ajuda, um amigo.

(Filipa, 6.ºF, E.B. 2/3 Dr. Carlos Pinto Ferreira)
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A Páscoa passou.
As férias dos netescritores terminaram.
A Sofia escreveu.



[obra de Picasso in mld.ursinus.edu]

Sento-me sozinha sem assunto
Nas sombras da luz,
Na luz da vida.
Onde as flores desabrocham e
Onde murcham.
Onde a música me domina
E a vida vai e vem
Como onda gigante.
Onde o amor se apodera de mim
E o meu sorriso pinta o céu.
Onde as lágrimas formam lagos
Que gelam para eu patinar
Por entre a minha imaginação.
Na minha cama sentada sozinha
Sonho.

(Sofia Garcia, 7.º ano Esc. Flávio Gonçalves)
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... é o Dia Internacional do Livro Infantil e faz 200 anos que nasceu este senhor:


HANS CHRISTIAN ANDERSEN

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Os netescritores não conhecem pessoalmente o Jorge e eu também não, mas somos amigos mais ou menos há um ano.
Ele escreve muito bem e, de vez em quando, dedica umas palavras muito bonitas aos pequenotes. Foi o que aconteceu na altura do seu primeiro aniversário e a propósito de uma receita da Goreti.



Eu que passo tão pouco porque o tempo
Que passo não me deixa mais passar
Fico assim quase sem jeito em contratempo
Por ser pai a quem a receita fez babar

Não é só gente pequena sem medida
Que nos traz neste recanto tal prazer
É por nos dar outro alento para a vida
Tanta vida que partilham ao escrever

E nem é só a partilha da palavra
É talvez aquele amor do avô pelos netos
Que aqui se inverte, aqui tão bem se lavra
E faz do novo riso um mar de afectos.

(Jorge Castro)
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