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terça-feira, março 28, 2006

A Batata e a Faca
 

[desenho da Carla, 5.ºA, EB 2/3 Junqueira]

Esta é a história da Batinha que fora plantada no início da Primavera.
Com ela nasceram outras duas batatas, o Tonhó e a Ramas, que se tornaram grandes amigas. É claro que nasceram muitas outras batatas.
À noite elas saíam da terra e iam brincar, olhar as estrelas e ter uma aventura.
Numa determinada noite, bastante estrelada e de Lua cheia, encontraram o Sábias, que era a batata mais velha que já existiu à face da terra, a qual se apresentou às jovens batatas:
- Boa noite meus jovens! Eu sou o Sábias.
- Olá! Boa noite também para si. - responderam em coro.
- Eu sou a Batatinha, a personagem principal da história.
- Eu sou o Tonhó.
- Eu sou o Ramas.
Daí em diante os três amigos passaram a visitá-lo frequentemente. Até que uma noite lhe pediram que contasse uma história terrível.
- Sabem? Tudo começou há muito tempo. Em Junho o homem vem sempre tirar-nos da terra, coloca-nos num saco e vamos em cima de um atrelado até uma arrecadação.
E continuou:
- Sabem que existe a Faca? - e fez uma cara de monstro - Claro que as facas não existem. -disse, tentando consolá-los - Mas diz-se que elas nos tiram a pele e nos cortam às fatias.
Os jovens amigos, aterrorizados, foram embora decididos a descobrir se a história era verdadeira.
Chegou o mês de Junho e, de acordo com a história, foram arrancados da terra, postos em cima de um atrelado e conduzidos para uma arrecadação. Passados alguns dias chegaram à cozinha e viram, aterrorizados, a Faca. Mas o cozinheiro começou a descascar, a cortar e a escolher as batatas que seriam sementes do ano seguinte. Felizmente, as batatas Tonhó, Ramas, Batatinha e Sábias, foram seleccionadas como sementes.

Moral da história: a esperança é a última coisa a morrer.
(Daniel B., 6.ºE, Escola EB 2/3 Dr. Carlos Pinto Ferreira)

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