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quarta-feira, dezembro 28, 2005

Poeminho
 

O Orca é outro grande amigo dos netescritores e enviou-lhes este "poeminho" no Natal de 2004.
O poeminho não perdeu o norte, não se enganou no caminho, ficou aqui muito quentinho e guardado com muito carinho.
Chegou agora o momento de ser partilhado com todos os amigos.

[imagem in students.fct.unl.pt]

Por graça, com leite-creme e rabanadas, depois do bacalhau cozido, o meu presente de Natal:


POEMINHO

Neste Natal
Afinal
Vou embrulhar o poema
Numa folha de jornal
Vou deixá-lo assim quentinho
Entre passas e azevinho
Regá-lo com um bom vinho
E chamar-lhe poeminho

Decerto que assim tratado
Ficará mais animado
Quem sabe?...
Mais redondinho

Só então o lançarei
Aos quatro ventos da sorte
Para que não perca o Norte
Nem se engane no caminho

Ao bater à tua porta
Recebe-o com carinho
De mim ele leva um abraço
E o papel de jornal
É só p'ra ficar quentinho

Porque afinal
É Natal
E ele é só um poeminho.

Jorge Castro


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