<$BlogRSDUrl$>

sexta-feira, janeiro 07, 2005

Perdidas na floresta
 

Aqui fica uma história de uma netescritora da Escola E. B. 2/3 Júlio Saúl Dias.



[imagem in confiauto.pt ]

Era uma vez quatro amigas: a Bárbara, a Marlene, a Ana Maria e eu.
Um dia fomos numa excursão ao Jardim Zoológico da Maia mas a camioneta que nos transportava avariou a meio do caminho e o motorista disse-nos para procurarmos ajuda.
Assim fizemos e, quando reparámos, estávamos perdidas no meio da floresta.
Tínhamos ido procurar ajuda mas, de momento, quem precisava de ajuda éramos nós!
Estávamos perdidas mas tínhamos comida, por isso não ficámos desesperadas. Fizemos uma fogueira com pedras à volta para não espalhar o fogo e a Ana Maria, que tinha trazido uma manta para no final da excursão fazermos um pic-nic, estendeu-a no chão e ali ficámos durante algum tempo a descansar.
Mais tarde decidimos continuar a andar para ver se encontrávamos o caminho.
- Olhem o que está aqui à nossa frente!!! Um lago!!! Mas que sorte a nossa!!! - exclamou a Ana.
- Tive uma ideia!- disse, entusiasmada, a Marlene.
- Que ideia? - perguntámos eu e a Bárbara.
- Vamos pescar... - respondeu ela.
- O quêêêê???? Onde vamos arranjar a cana de pesca? - interrogámos.
- Fazendo uma com um pau que esteja numa árvore, no chão, ou em qualquer lado, e um fio bem forte que, por acaso, tenho aqui na minha mochila. - explicou a Marlene .
Pouco depois estávamos a comer peixe assado na brasa e prontas para continuar à procura da camioneta, quando apareceu a Bárbara com um coelhinho pequeno, bonito e muito branquinho com uma ferida na patinha que o estava a magoar. Observámo-lo e reparámos que tinha um espinho de silvas espetado numa patinha. Curámos o coelhinho, pusemos um bocadinho de tecido a fazer de ligadura na sua patinha e ele foi-se embora.
- Ingrato! Nem agradeceu! - exclamou a Marlene.
Continuávamos a procurar a camioneta quando o coelhinho apareceu a mostrar-nos o caminho para algum lado.
- É melhor irmos atrás dele, se calhar sabe onde está a camioneta... - sugeriu a Bárbara.
Seguimos o coelho que nos levou até a um pomar com muitos frutos e plantas.
- Afinal sempre agradeceu, malta!!! - exclamou, espantada, a Marlene.
- Vamos comer! - propusemos eu e a Ana Maria.
Comemos até não poder mais e depois fomos novamente procurar o autocarro que, possivelmente, já estaria arranjado.
Apareceu-nos então uma senhora que nos mostrou o caminho para casa e, quando finalmente chegámos a casa regressadas do "acampamento" na floresta, dissemos em coro:
- Nunca mais queremos ir de camioneta ao Jardim Zoológico da Maia!
(Fátima, 6ª F)

*******************************************************************

This page is powered by Blogger. Isn't yours?