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domingo, novembro 28, 2004

O Pau de Fósforo
 

O Aluísio enviou esta história para mostrar que quase tudo, depois de usado, pode ser reciclado ou reutilizado.


[imagem in arlivre.com ]
Era uma vez um fósforo, um pau de fósforo! Vejam bem que com tão pouco se começa uma história.
O pau de fósforo perdera a cabeça num fogaréu, história antiga, dolorosa, que nem convém lembrar e estava ali que nem para palito servia.
- Não presto para nada... - suspirava, muito desconsoladamente, o pau de fósforo.
- Quem tal disse?! - exclamou um senhor muito optimista - Você pode ser aproveitado, como obra de engenharia, para ajudar um carreiro de formigas a vencer o riacho, já se vê.
- Que disparate! - contrariou outro senhor muito pessimista - Passa um pé por perto, salta o pau de fósforo e afogam-se as formigas! Uma desgraça!
O pau de fósforo, de cabeça perdida, não sabia por qual se guiar.
Pelo optimista? Pelo pessimista? Valia a pena oferecer-se à aventura? Ai, quanto custa decidir!
Neste entretanto, passou a rasar por ele uma andorinha: zás! Ia em voo de reconhecimento... passou outra vez em sentido contrário e levou-o no bico. Estava a construir o ninho num beiral de telhado e aquele pauzinho vinha mesmo calhar, entrelaçado com outros paus e ramos.

(Aluísio, 7.º G, E. B. Saúl Dias)

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