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quarta-feira, junho 30, 2004

A Vida
 

A netescritora Sofia continua a encantar-nos com as suas palavras, dizemos nós.
Leiam este poema que ela intitulou A Vida!
Temos ou não temos razão?


[Óleo s/ tela de Solange Rosin in artcanal.com.br/solangerosin ]

Mimosa, florida,
Imagina-se safira
Numa roda que gira
Harmonia e guerra
Amor por terra.

Boa ou má
Isso ninguém saberá.
Olho então para o mar
Gabando o seu luar
Rio-me e levo-me a voar
Aconchegada no meu imaginar...
Fiz uma vela,
Irá ficar bela!
Apago-a e começo a sonhar...
( Sofia Garcia, E.B. 2/3 Flávio Gonçalves)

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terça-feira, junho 29, 2004

Quadras (de todos os tipos)
 

Foi este o título que a Mariana Rita, netescritora de Leiria, deu a estas suas quadras sobre as Estações do Ano.


[imagem in di.unito.it ]

Primavera

Cravos e papoilas
vermelhas, iguais às rosas,
e sobre elas voam
abelhas e borboletas graciosas.


Verão

Calor de sufocar!
A praia aquece
e este sol,
ninguém esquece.


Outono

O vento sopra,
vêm as primeiras chuvas,
e vamos para a escola
já de casacos e luvas.


Inverno

É branca e fria!
É tão leve e pura!
Eu falo da neve
e ela no cume da serra perdura!

(Mariana Rita, 4.º ano, Escola E.B. 1 Amarela)

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segunda-feira, junho 28, 2004

História de Natal
 

O Fábio é um dos netescritores que, como todos os outros, gosta muito de escrever e, apesar de não estarmos no Natal e esta história ter como título "História de Natal", ela ajusta-se a qualquer época do ano. Por isso a publicamos.


[imagem in nied.unicamp.br]

Era uma vez uma menina a quem tinham morrido os pais. Ela e o avô viviam numa casa pequena e o dinheiro, que tinha sido ganho pelo avô quando era jovem, mal lhes dava para viver e estava a acabar. Depois de muito pensarem decidiram que o avô tinha de partir para o Reino Unido.
Passado um ano o avô fez fortuna e veio embora.
Quando chegou chamaram o resto da aldeia, que estava a morrer de fome, e fizeram uma grande festa de Natal. A aldeia nem dormiu desde a véspera até ao dia de Natal.
Margarida, menina aplicada, tinha agora onze anos e, à meia-noite do dia de Natal, ofereceu ao avô os excelentes testes que tinha feito nesse ano lectivo.
O avô ofereceu brinquedos a todas as crianças da aldeia, à sua neta uma mala de viagem cheia de brinquedos e, com os pais das crianças, partilhou a fortuna que tinha feito no Reino Unido.
O avô e a menina viveram sem qualquer problema, alegres e felizes, na sua aldeia natal.
(Fábio, 5ºE, Escola E.B. 2,3 Dr. Carlos Pinto Ferreira)

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sexta-feira, junho 25, 2004

Acredito...
 

... que, passo a passo, vamos ser capazes de construir uma rede como esta


[imagem in especialsaude.com.br ]

e com que sonhamos desde o início do projecto Netescrit@.

Hoje estive a dar um passeio pelos "posts" aqui para baixo e fiquei contente.
Verifiquei que, entre outros, os netescritores de Leiria fizeram uma cuidadosa leitura de textos publicados, comentaram o que leram, deixaram recados e escreveram palavras que nos continuam a demonstrar que "... eles gostam de ler e de escrever!"
Um grande abraço para todos.
(Nota: Sabem uma coisa? Este é o centésimo "post" que publicamos!!!!!!)

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Novos Amigos
 



[imagem in cidade.usp.br ]

O Carlos é mais um amigo que visitamos assiduamente.
No seu sítio, as sombras do cubo, ele tem uma manta de ideias e por ali vai espairecendo enquanto observa tudo através do seu telescópio, ao mesmo tempo que risca uns escritos para compor as letras pinceladas e escreve uns bonitos comentários nos textos dos netescritores. Eles ficam mesmo muito contentes e agradecem as visitas.

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O Camponês Astuto
 

Mais uma história colectiva de netescritoras da Escola E. B. 2/3 Dr. Carlos Pinto Ferreira.

[imagem in bentivegna.com.br ]

Era uma vez um camponês astuto que não acreditava em bruxas e que, num dia de sol muito quente, foi passear pela floresta e viu uma casinha de chocolate em forma de grande cogumelo à porta da qual estava uma senhora velha que o convidou a entrar.
Ele não suspeitou que ela era uma bruxa e, como estava cheio de frio, aproveitou. A bruxa trouxe-lhe uma manta bem quentinha e preparou-lhe um chá quente no qual misturou uma poção mágica que transformaria o camponês em cogumelo.
Quando a bruxa ia dar o chá ao camponês bateram à porta. Era uma das suas amigas bruxas, a Albertina Bruxa-Boa que, ao ver a sua amiga com o chá na mão e como também estava cheia de frio, perguntou se o podia beber. A bruxa ficou muito aflita, sem saber o que fazer, mas conseguiu dar-lhe um toque de magia para ela perceber que aquele chá continha uma poção mágica. A Albertina Bruxa-Boa percebeu, retirou-se e a bruxa da casa deu a poção, ou seja, o chá, ao camponês.
Dois minutos depois este começou a sentir-se estranho. Olhou-se ao espelho e viu que tinha um pescoço comprido e duas grandes bossas. Percebeu que se estava a transformar em camelo, sentiu-se envergonhado e foi para o deserto.
No deserto encontrou uma carta enterrada na areia na qual estava escrito o segredo das bruxas que o camponês tanto desejava saber.
Como ainda tinha mentalidade de homem, abriu-a e viu um livro cheio de poções mágicas onde estava escrito que os homens camponeses que se transformavam em animais, quando regressassem à forma humana, teriam grande riqueza à sua espera.
O camponês, todo atrapalhado, procurou no livro algo que lhe dissesse como se poderia transformar novamente em homem e encontrou a receita de uma poção. Tentou fazê-la três vezes sem sucesso mas, à quarta vez, conseguiu! De imediato viu que estava junto da sua nova casa com uma grande riqueza.
Soube governar bem essa riqueza e, antes de morrer, entregou-a em boas mãos.
(Ana Pinheiro, Cátia Azevedo, Joana Bastos, Marta Ferreira e Sara Fernandes, do 5º. B da EB 2,3 Dr. Carlos Pinto Ferreira)

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quinta-feira, junho 24, 2004

Notícia para os netescritores
 



[imagem in cinelandia.it ]

Chama-se LUX, é em Lisboa, tem música, bebidas, um palco (não muito grande), mas não é um cine teatro. É o local onde o causa-nossa, um dos primeiros amigos dos netescritores, comemorou o solstício de Verão e os seus seis meses de (escre)vida.
Os netescritores não puderam estar presentes (só lá estavam adultos e a festa estendeu-se até às tantas), mas fizeram-se representar para felicitar pessoalmente este amigo especial.
Foi uma festa muito simpática, muito divertida e até houve prémios para alguns blogs.

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segunda-feira, junho 21, 2004

Um dia... vamos ler nos jornais...
 



[imagem in constancalucas.dialdata.com.br ]

Enquanto isto não acontece..., os netescritores da Escola E.B. 1 Amarela de Leiria escreveram para o jornal da sua escola esta notícia, que nos enviaram, e que nós temos todo o prazer, e orgulho, em publicar:

Projecto Netescrita
O projecto denominado "Netescrita" foi concebido por uma professora do norte do país, que se chama Emília Miranda.
A autora deste projecto, com o apoio de escritores portugueses de literatura infantil, da Universidade do Minho e ainda de algumas editoras, pretende alargá-lo a várias escolas de todo o país, envolvendo jovens estudantes a partir do 4.º ano de escolaridade.
A Netescrita tem como grandes objectivos:
- incentivar os jovens para a leitura;
- alargar horizontes no domínio da Língua Portuguesa;
- permitir um melhor conhecimento dos escritores portugueses;
- valorizar a nossa cultura:
- contribuir para uma troca de ideias e saberes, entre os jovens e entre estes e os escritores portugueses.
Participando neste projecto foi-nos possível, para além de conhecer outras obras, desenvolver os nossos conhecimentos na área da informática, sobretudo com a Internet, desenvolver a nossa imaginação e criatividade, dando continuidade a textos iniciados por alguns escritores e participar em concursos e jogos literários, tais como:
- palavras cruzadas;
- textos com lacunas;
- escrita colaborativa;
- verdadeiro ou falso.
Durante estes momentos tivemos sempre a oportunidade de nos divertirmos, aprendendo. Com estas actividades já contactámos com obras dos seguintes autores:
- Alice Vieira;
- Álvaro Magalhães;
- António Mota;
- António Torrado;
- Luísa Ducla Soares.
Se quiseres conhecer, mais de perto, este projecto, consulta o seguinte site: www.nonio.uminho.pt/Netescrit@2
( (Professora: Fátima Serrano; alunos: Anabela Cardoso, André Frade, Bárbara Lemos, Beatriz Patrício, Daniela Ramos, Diogo Gomes, Fernando Brites Gonçalo Bizarro, João Oliveira, João Pinto, João Santos, Lucas Velho, Mariana Góis, Mariana Pinto, Nuno Oliveira, Rafael Pires, Rita Nascimento, Vanessa Teixeira, Tiago Matos, Tiago Tavares, Tomás Alcobia)

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Um dos primeiros amigos
 

Um dos primeiros amigos que fizemos foi o ABC.
A Thita está sempre atenta ao que se passa e tem um enorme prazer em partilhar tudo aquilo que descobre.
Por isso é também com um enorme prazer, um carinho muito especial e a devida autorização que publicamos hoje o que ela escreveu a propósito do Netescrita e dos Netescritores:


[imagem in mcintra2.blogger.com.br ]

"Hoje vou dedicar um poema, (livremente traduzido por mim, hihi...) ao Netescrita e a todos os Netescritores de quem li as histórias que eles contaram: André, Fernando Miguel, Daniela, João Gil, Sofia e Fábio. (espero não ter esquecido nenhum)
Amizade
é sentir saudade
das pessoas.
Principalmente
das boas.
Amizade
é realidade
muito antiga
e se a gente
continuar
a amizade fica amiga.
Não importa a idade
para estar contigo
eu sigo
a amizade
a verdade
e o amigo.

E agora, quase quase no final do ano lectivo, o meu obrigada a todos quantos por aqui passaram e me ensinaram muitas coisas."


Nós também aprendemos Thita, e muito!
Ficamos a aguardar novas e belas... IDEIAS...

[imagem in cem.itesm.mx ]

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domingo, junho 20, 2004

Ena pá... tantas palavras bonitas
 

Aqui e nas caixinhas dos comentários!!!!!!!


[imagem in mcintra2.blogger.com.br]

Ontem não estive aqui.
Hoje, quando cá cheguei, fiquei mesmo feliz principalmente porque sei que, para a semana, muitos olhos irão brilhar.

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sexta-feira, junho 18, 2004

Uma Aventura Alucinante (conclusão)
 

"O prometido é devido!"
Aqui fica o final da história do Fábio.
Não se esqueçam de dizer se valeu a pena, ou não, lê-la até ao fim...


[imagem in tizaypc.com]

No mesmo instante os dois gatinhos saltaram com a tampa cá para fora e, assim, salvei-os por milagre das garras do pianista maluco.
Saímos a correr e encaminhámo-nos para casa do pintor Mané. Ele era meu amigo porque, de vez em quando, eu dava uma espreitadela nos seus quadros antes de ir para a escola. Quando nos observou, quis pintar-nos no meio das camélias da quinta do seu pai.
Continuámos a caminhar e fomos dar à casa do Mário que se preparava para ir a mais um treino de tiro. Aprendemos a afinar a pontaria para os ratos, de plástico, claro!
Mais à frente encontrámos a costureira Rosa que nos fez uns fatos lindíssimos. Agradecemos-lhe muito e continuámos rumo à escola.
Mal chegámos, vieram logo ter connosco as senhoras funcionárias: a D. Joaquina, a D. Ermelinda, a D. Florinda, a D. Bina, a D. Margarida, as donas Rosas, a D. Alexandrina e a D. Alice.
Atrás veio o professor Henriques que autorizou a D. Joaquina, que trabalha no bufete, a dar de comer ao Farrusco e ao Fofinho.
A D. Fátima logo arranjou uma caixa muito pequenina e confortável e o senhor Joaquim deixou-os dormir na sua oficina.
O amável e gentil professor Henriques contratou um tratador para cuidar deles.
A D. Ermelinda contou-lhes a melhor história da biblioteca.
A professora Graça ensinou-lhes a falar Português e o simpático professor Domingos pôs um aparelho de música e os seus melhores CD's ao seu dispor.
E assim tornaram-se os gatos mais cultos e conhecidos do concelho de Vila do Conde.
Ah, não digam nada a ninguém, mas o Farrusco e o Fofinho riscaram os CD's!
(Nota: Não pensem que os vossos cães e gatos são mais espertos do que o Farrusco e o Fofinho. Não estou a dizer que os vossos gatos não são cultos, apenas disse que não são tão cultos como o Farrusco e o Fofinho.)
( (Fábio, 5.ºE, E.B. 2/3 Dr.Carlos Pinto Ferreira)

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Um Aventura Alucinante
 

Esta história do Fábio merece ser lida.
Hoje publicamos a primeira parte, amanhã a segunda e última.
No fim digam se valeu ou não a pena!


[imagem in poesiasdecliciapavan.net]

Quando saía de casa às oito horas em ponto, a caminho da escola, passava por uma casa velha onde moravam dois lindos gatinhos que agora já são meus amigos.
Ao gatinho mais novo dei o nome de Fofinho. Ele é castanho e pequenino. É muito lindo e fofo. É um gatinho muito brincalhão. Tem uma cabeça grande e redonda como uma bola de futebol. Tem os olhos azuis como o mar.
Ao outro gatinho dei o nome de Farrusco. Tem o pêlo negro como a noite sem luar e os seus olhos são verdes como uma ervilha.
Todos os dias eu brincava com os meus gatos e repartia com eles o resto do meu pequeno-almoço.
No dia dezanove de Dezembro aconteceu uma coisa muito estranha. Os gatinhos desapareceram. Chamei pelo Farrusco e pelo Fofinho, mas nada de aparecerem. Decidi entrar com todo o cuidado naquela casa muito velha.
Cheguei ao meio da casa e ouvi um piano com um som sinistro, mas continuei. Mais à frente vi um alçapão com mil cabaças fardadas. Era de lá que vinha o som sinistro do piano.
Abri o alçapão e espreitei cheio de curiosidade. Lá estava um homem velho, que mais parecia o Abominável Homem das Neves, a tocar num piano cheio de teias de aranha. Na outra ponta dois gatinhos, muito assustados, começaram a miar. Eram eles os meus amigos desaparecidos: Farrusco e Fofinho.
Fiquei tão aflito que, sem querer, deixei o alçapão cair. Pum!... Fez um som tremendo e assustador. Tudo tremeu!
( Fábio, 5.E, E.B. 2/3 Dr. Carlos Pinto Ferreira)

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quinta-feira, junho 17, 2004

A Lua
 

Outro poema da Sofia.


[imagem in to-campos.planetaclix.pt/]

A Lua
é o astro dos mares,
o guia dos pescadores,
a inspiração dos escritores.
É branca,
como o algodão,
amarela,
como o trovão,
ou vermelha,
quando sente traição.
Vê o lado bom,
do mundo,
vê o lado mau.
É a rainha da noite,
é uma bela senhora,
delicada em tudo,
veste-se com poucas cores,
mas faz esplendores,
tem uma grande coroa,
com muitas estrelas douradas,
um véu de luar,
e um anel de rosas prateadas.

( (Sofia Garcia, 6.º ano, E.B. 2/3 Flávio Gonçalves)

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quarta-feira, junho 16, 2004

Um GRANDE amigo
 

O Jorge é um fiel amigo dos netescritores, visita-os assiduamente e exprime a sua opinião sobre aquilo que eles escrevem.
A propósito das quadras que a Mariana Rita, de Leiria, escreveu, enviou-nos esta história. Nós gostámos tanto que lhe pedimos autorização para a publicar.


[imagem in server1.fisica.unige.it ]

O ARCO-ÍRIS VAI AO CIRCO
O palhaço
Estardalhaço
Vestido de vermelho
Vê-se ao espelho
Começa a sorrir
E desata a rir
Até lhe saltar a franja
Por ter um nariz laranja
O que não fica nada bem
Com o seu cabelo
Amarelo
Que é tão belo
E não se perde
Com o remendo verde
Colado na parede
Do lado sul
No pano da tenda azul
Mas digam-me cá
Olarilolá
Se fazem favor
Como se chama aquela cor
Tão frágil e subtil
Que faz o azul ficar anil
Quando o dia
Farto de correrias
Dá à noite os bons-dias
E corta a sua meta?
É o violeta
Que à medida que a noite cai
O Sol se esvai
E pia o mocho
Vai ficando roxo.

( Jorge Castro)

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Poesia
 

A Sofia é uma nova netescritora e enviou-nos este poema que intitulou "Poesia".


[imagem in fogliolapis.it ]

A poesia
é a flor do prado,
é pensamento flutuante,
é mar revolto.
É a areia do deserto,
a lágrima que cai,
o amor desperto,
ou uma guerra que não acaba bem.
É um momento do autor,
a simplicidade de uma criança,
um arco-íris que ganha cor,
é um sonho,
fantasia,
a noite.
Tudo é poesia.

( Sofia Garcia, E.B. 2/3 Flávio Gonçalves)

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terça-feira, junho 15, 2004

Uma Aventura em Marte III
 

Hoje publicamos o terceiro e último capítulo da aventura que o João Gil escreveu para todos nós.


[imagem in imagecache2.allposters.com ]

- Tenho uma ideia! - exclamou o Miguel - Vou fazer uma cidade!!!
E com mais um estalo mágico entortou aquele pedaço de vidro para fazer um iglu, com a cidade lá dentro.
- Estou com tanto sono. - disse o Miguel.
Entrou no iglu por uma porta que tinha construído, despejou uma das botijas do seu fato, colocou uma das suas mãos num dos seus bolsos e...
- Uma semente! Vou semeá-la. - disse o Miguel fazendo um buraco para a semear.
Semeou-a e foi deitar-se.
Quando acordou pôs mãos ao trabalho. Pegou na terra que tinha escavado e começou a construir uma casa que seria a dele. Mas a casa caía porque a terra não se segurava.
Quando os extraterrestres poisaram em Marte pela segunda vez deixaram cair uns tijolos.
O Miguel vestiu o fato e foi imediatamente buscá-los.
- Então e o cimento?? - pensou o Miguel.
Viu um carrinho de mão cheio de cimento com uma pá lá dentro, trouxe-o para o iglu e começou a construir a cidade.
Punha cimento, punha tijolo, punha cimento, punha tijolo, até acabar a cidade.
Depois de duas semanas acabou a cidade e, passado um mês, chegou a Marte uma equipa de astronautas para explorar o planeta.
- Tenho aqui um iglu! Venham! Venham! - chamou ele.
A equipa foi para o iglu descansar.
No dia seguinte foram explorar Marte e descobriram água.
Foram a Terra avisar a população e voltaram para Marte para fazer canalizações nas casas, para haver água na cidade.
Os astronautas convidaram cerca de 3500 pessoas para habitarem a cidade em Marte e fizeram uma festa em honra do Miguel com as pessoas mais importantes da Terra.
O Miguel ficou muito contente por correr tudo bem com sua cidade.
(João Gil, 5.º ano, Escola E.B. 2/3 José Saraiva)

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segunda-feira, junho 14, 2004

O que vão ler...
 



[imagem in escelsanet.com.br ]

"O que vão ler daqui a uns anos, os meninos e meninas que adoram o telélé e os instrumentos informáticos (infelizmente reservados a quem pode tê-los)?" - pergunta o Dr. José Magalhães no suplemento Bits & Bytes do Jornal de Notícias, publicado no dia 11 deste mês.
Os netescritores ficaram muito contentes com as palavras que este deputado dirigiu ao projecto e a este blog, em que estão envolvidos.
Como gostam de ler e de escrever prometem responder, muito brevemente, à questão colocada.

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Visitas
 



[imagem in redunicre.pt ]

Na semana passada fomos visitar actuais e futuros netescritores.
Brevemente faremos um pequeno relato do que vimos, ouvimos e dissemos. Para já aqui fica um grande abraço para Ouguela.

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Uma Aventura em Marte II
 

Segundo capítulo de Uma Aventura em Marte do João Gil.


[imagem in provincia.fi.it ]

Estava no espaço, vestido de astronauta, e foi dar uma volta de foguetão. Passado um bocado, um extraterrestre passou por dentro dele... e...
Eram cinco horas da manhã quando o Miguel acordou muito assustado. Levantou-se e foi ver televisão. Qual não foi o seu espanto quando viu que estava a dar um filme de extraterrestres. De repente, o Miguel pensou em voz alta:
- Eu quero ir para Marte!!!
À frente da televisão abriu-se uma porta, ele levantou-se do sofá e entrou na nave dos extraterrestres.
Os extraterrestres, quando o encontraram na nave prenderam-no numa cela.
Só no fim do dia, quando chegaram a Marte, é que o Miguel reparou que na janela da cela estava um cão.
- Parte! Parte! Parte a janela! - gritou o Miguel ao cão, para ver se ele percebia.
Mas o cão não reagiu.
- Parte! Parte! Parte a janela! - repetiu o Miguel.
Desta vez o cão reagiu:
- Ão, ão. - ladrou o cão partindo o vidro da janela.
- Obrigado cãozinho! - agradeceu o Miguel.
O Miguel saiu da nave dos extraterrestres e quase que ficava sem ar. Estalou um dedo e ficou vestido de astronauta.
Começou a escavar... a escavar. Depois de muito escavar encontrou um pedaço de vidro com um raio de 15 km (diâmetro 30 km).
(João Gil, 5.º ano, Escola E.B. 2/3 José Saraiva)

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sábado, junho 12, 2004

Uma História Espacial
 

O João Gil, netescritor de Leiria, escreveu Uma Aventura em Marte.
Esta história, como já aconteceu com uma outra, vai ser publicada em episódios devido à sua extensão.


[imagem in si3.inf.ufrgs.br/ ]

Uma Aventura em Marte

Havia um menino, de dez anos de idade, chamado Miguel que vivia no planeta Terra. Ele sonhava ser astronauta e ir a Marte.
Miguel ia sempre à escola e hoje quase que chegava atrasado. Trriim... Trriim... Trriim... Tocou a campainha. O Miguel saiu do carro a correr e entrou no recreio da escola.
- Tchau mamã! Tchau papá! - disse o Miguel ao seus pais.
A aula começou e a professora disse:
- Hoje vamos falar sobre as profissões e tentar fazer uma visita de estudo à que a maioria de vocês achar mais interessante.
A professora perguntou aos meninos o que é que queriam ser quando fossem grandes. Os meninos responderam:
- Eu quero ser arquitecto. - respondeu o João.
- Eu quero ser polícia. - disse o Francisco.
- Eu quero ser astronauta! - exclamou o Miguel.
- Eu quero ser bailarina. - gritou a Maria João.
No fim a maioria dos meninos escolheu a profissão escolhida pelo Miguel (astronauta).
- Eh! Eh! Que fixe! Amanhã vamos ver um foguetão partir. - disse o Miguel entusiasmado.
- Hoje é Sexta-feira, por isso só o vamos ver, em princípio, na Segunda-feira. - respondeu a professora.
No fim da aula, os pais do Miguel foram buscá-lo e quando chegaram a casa ele disse-lhes:
- Estou cheio de fome! O que é o jantar?!
- É frango assado com arroz de cenoura e salada mista. - respondeu a mãe do Miguel.
- Yuppi ! - respondeu o Miguel com satisfação - Adoro ! Que bom!
Quando acabou de comer Miguel foi tratar de lavar-se e deitar-se. Adormeceu e passado um bocado estava a sonhar.
(João Gil, 5.º ano, Escola E.B. 2/3 José Saraiva)

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sexta-feira, junho 11, 2004

Os Palhaços
 

Publicamos hoje, de uma netescritora de Leiria, estas quadras intituladas Os Palhaços.


[imagem in samaritana.paginas.sapo.pt ]

Vamos ao circo
ver os palhaços.
Uns são pobretas,
Outros ricaços.

Fazem-nos rir
com as suas macacadas,
e quando fazem seus números
as pessoas riem às gargalhadas.

Parecem doidinhos
com as suas maluqueiras,
com bolas e balões
dão largas às brincadeiras.

Com cartolas coloridas,
laços no "paletó" e sapatos,
gravatas compridas,
assim se vestem os palhaços.

Na grande tenda do circo
fazem rir os palhaços,
entre gargalhadas e risos,
fazem as crianças novos amigos

(Mariana Rita, 4.º ano, Escola E.B. 1 Amarela)

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Explicação completa
 

Olá amigos dos netescritores!
Esta ausência de dias tem uma explicação que não está completa no post anterior.
Conforme dissemos fomos visitar os netescritores de Leiria mas...


[imagem in meteoaeronautica.com ]

como "o que eu quero é que eles gostem de ler e de escrever" , sabemos que os netescritores gostam de o fazer e querem ter cada vez mais amigos e amigas a partilhar aquilo que escrevem, fomos fazer outras visitas.
Visitámos a escola E. B. 2/3 de Santa Clara, em Évora, para ver de perto o Geografismos e a escola E. B. 1 de Ouguela onde conversámos com amigos que já conhecíamos.
Esperamos que alunos destas escolas queiram também vir a ser netescritores.
Nós gostávamos! Muito!

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terça-feira, junho 08, 2004

Devemos uma explicação
 

Estes dias sem "postar" qualquer texto dos netescritores têm uma explicação: estamos a fazer uma visita aos netescritores de Leiria e vamos iniciar a publicação de textos seus.


[imagem in terravista.pt ]

Quase tudo eu sei...

Quase tudo eu sei, sei o nome da minha cidade, sei onde fica o castelo e sei também que na minha cidade existe o mais bonito jardim de Portugal.
Sei tantas coisas, tantas coisas eu sei mas ainda me falta o quase, o quase irei aprender, isso já é bom, tudo, tudo irei saber.
Tudo, tudo também não, que pena estou tão tristão.
Mas isso não importa, já sei tanta coisa que a minha cabeça pode ficar torta.
(André Paulo, 4.º ano, Escola E.B. 1 Amarela - Leiria)

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sábado, junho 05, 2004

Amigos, amigos, amigos... e mais amigos
 



[imagem in escolaviva.com.br ]

Fomos dar um passeio pela "blogamizade" sempre presente nesta comunidade e encontrámos estes frutos maduros que nos receberam carinhosamente.

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Gato Sabichão IV
 

Publicamos hoje o último episódio desta história do netescritor Fernando Miguel.


[imagem in exultt.com.ar ]

Quando chegou a casa foi logo jogar "Play Station 2", inseriu o jogo "FIFA football 2004", ao meio dia foi almoçar e, duas horas depois, saiu para jogar futebol com os amigos.
A sua equipa, que se chamava "Los Caçadores del Vitória", venceu por dois a zero aos "Los Caballeros del Mayor Vitória de Todas".
Hora e meia depois o Gato Sabichão foi buscar o seu irmão Rui Anatole Picos Antigos e foram os dois ao café "A Nossa Aldeia". Com autorização da mãe compraram dois Chipigatos e um lata de Gato Cola, pelo que pagaram 1 euro e 15 cêntimos.
Depois de terem lanchado foram brincar para o jardim e viram aparecer, de repente, uma carrinha com um autocolante que dizia: Gato PC.
As pessoas dessa carinha perguntaram-lhes se a sua mãe estava em casa.
- Sim, está. - responderam eles.
- Podemos entrar? - perguntaram as pessoas.
- O que desejam? - quis saber a mãe dos gatos.
- Viemos trazer o computador. - esclareceram as pessoas da carrinha.
Entraram, montaram o computador e disseram:
- É um Pentium 4, com sistema operativo Windows HP Home Edition.
Quando o pai chegou, jantaram, depois foram ver o novo computador e dormir.
(Fernando Miguel, 5.º C, Escola E.B. 2/3 Dr. Carlos P. Ferreira)

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sexta-feira, junho 04, 2004

Valeu a pena...
 

... ter ouvido a Daniela ler este texto aos seus colegas de turma!


[imagem in unesco.org ]

Olá amigos!
Este texto que vos vou ler é para que ponham a mão na consciência e pensem que uma pessoa gorda, como eu, não é uma pessoa diferente de vós.
Uma pessoa gorda sofre muito, faz regimes, tenta conseguir ser mais magra, tenta ter amigos, conseguir alcançar a formosura (falando de formosura, lembrei-me que certas pessoas dizem que "gordura é formosura").
As pessoas gordas podem ter problemas de saúde, e não só, têm de conseguir não ser gozadas, pois parece que os gordos não são pessoas, são monstros, são rejeitadas, são empurradas, até parece que são transparentes!
Os gordos sofrem muito. Mais do que possam pensar! Eu sofro e não é pouco!
Agora na altura do Verão as pessoas gordas perguntam a si próprias: "O que hei-de vestir? Túnicas? Vou expor-me ao sol? Vou para a água?"
Os namoros até correm mal e sabem porquê? Por preconceito, porque há pessoas "tinhosas" que não pensam que, um dia, também podem ficar gordas. Porque faz confusão uma pessoa gorda namorar com uma pessoa magra!
A multidão olha para os gordos como pessoas anormais, diferentes.
Até parece que é pecado ser-se gordo. Pecado é gozar com os gordos!
Espero que o que disse tenha valido a pena.
Obrigada pela vossa atenção.
(Daniela, 5.ºC, E.B. 2/3 Dr. Carlos Pinto Ferreira)

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quinta-feira, junho 03, 2004

Vieram mais cinco netescritores!
 

Por ocasião da Comemoração do Dia Internacional da Literatura Infanto-Juvenil, alguns alunos da Escola EB 2/3 Dr. Carlos Pinto Ferreira foram à Biblioteca Municipal de Vila do Conde para participar na actividade "Arca dos Contos".
O texto que hoje publicamos, escrito em 90 minutos depois de um Jogo de Cartas "especial", foi enviado pela professora de Língua Portuguesa, Delfina, que acompanhou os alunos durante a referida actividade, e redigido conjuntamente por cinco alunos.


[imagem in editorasaraiva.com.br ]

À procura da princesa

Uma noite, a princesa Beatriz do País das Belas Artes, onde toda a gente adora ler, foi raptada por um mago negro, antigo rei daquele país, que fora expulso por ter causado sofrimento às pessoas, privando-as de ler.
Ele raptou-a para fazer chantagem com o rei e este, ao saber que a sua linda princesa corajosa e o seu gato imortal desapareceram, ficou danado. (O gato era imortal devido ao facto de ter caído, depois de nascer, num pote mágico que dava a imortalidade).
O rei, depois de várias tentativas para recuperar a princesa, decidiu mandar o gato da princesa, que regressara três dias depois quase sem pêlo mas que continuava imortal, à procura da princesa.
O gato, quando chegou ao castelo no mundo do PROIBIDO LER, tentou atravessar a barreira mas não conseguiu, entrando assim num portal negro. Para entrar por ali era preciso uma chave mágica que se encontrava num jardim situado num oásis, no maior deserto do mundo...
Foi assim o gato, que era imortal, ter a um deserto.
Andou, andou, andou... até que chegou ao oásis.
Explorou-o até encontrar um bonito portal sagrado. Entrou, deparou com a chave e, ao pegar nela, teletransportou-se para a masmorra onde estava a princesa raptada.
Salvou-a e viveram felizes para sempre... e sem o mago negro que se auto-destruiu! »
(Artur, Pedro, João, do 6ºA, Álvaro e Pierre, do 5ºB)

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O Gato Sabichão - III
 

Publicamos hoje o terceiro episódio de "O Gato Sabichão".


[ in thaisyjosef.com ]

Na manhã seguinte o Gato Sabichão acordou a pensar como seria o teste uma vez que tinha aprendido os Reinos da Vida. Vestiu-se rapidamente e correu para a cozinha para tomar o pequeno-almoço.
Eram sete e trinta, o autocarro estava a buzinar e era um dia especial para o Gato Sabichão por ser o dia do seu aniversário.
Quando chegou à escola o seu melhor amigo, o Tones Anfíbio, acompanhado pelo irmão Anatole Anfíbio do 8.ºS, uma turma da tarde, estava à sua espera.
- Quem é este? - perguntou Anatole.
- É o Gato Sabichão. - respondeu o Tones.
Cinco minutos depois apareceu a Ticha.
- Olá rapazes! - disse ela.
Começaram todos a dar uma "vista de olhos" à matéria e daí a dez minutos tocou para dentro.
Na aula de ciências a professora distribuiu o teste pelos alunos e leu-o em voz alta.
- Que fácil! - murmurou o Gato Sabichão.
Algum tempo depois toda a turma estava a realizar o teste menos o Gato Sabichão porque já tinha terminado. No fim da aula saíram da sala devagar e foram lanchar. No final do intervalo voltaram a subir para a sala de aula mas uma empregada disse que não tinham mais aulas. O Gato Sabichão dirigiu-se para a saída da escola, passou o cartão, saiu da escola e teve sorte porque estava um autocarro para partir. Apanhou-o e foi para casa.
(Fernando Miguel, 5.º C, Escola E.B. 2/3 Dr. Carlos P. Ferreira)

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terça-feira, junho 01, 2004

Uma amiga dos netescritores
 

A Gabriela é professora na Escola E. B. 2/3 Dr. Carlos Pinto Ferreira e nós já sabíamos que ela gosta muito do projecto Netescrit@ e do blog Netescrita. Também sabíamos que ela lê maravilhosamente mas, o que não sabíamos, é que ela também escreve coisas muito bonitas. Vamos ler...


[obra de Felice Luigi Piano in estateolie.it ]

Sozinha, neste cantinho sem rosto
escuto o barulho das paredes e o acordar dos bichos
escuto o silêncio da noite
a madrugada do dia
e o ressonar das almas mais aflitas.
Sei que devo adormecer
p'ra acordar para um novo dia
mas nem sempre o fechar d'olhos
acontece sem razão.
Gostaria de ser bicho
p'ra agir instintivamente,
sem pensar nos desalentos
dissabores que o mundo tem.
Gostaria de ser nada
invisível à luz do lume
reagir grotescamente
aos sentidos, aos gestos, às palavras e aos toques das pessoas que se
movimentam num mundo alinhado.
Rectidão... sensatez...
morbidez de espírito...
homens a dormir...
vida amordaçada...
brilho sem amor...
soldados sem fardas...
risos abafados...
mutilados no pudor sem direcção.
Ser fiel ao mundo
negando a própria condição infinita.
Renegar o melhor que há em nós
só porque não nos permitem
ser loucos...
todos os dias...
a todas as horas...
ou pelo menos...
uma vez na vida.

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Uma amiga na floresta
 



[ in palaciodosenfeites.com.br]

A Sofia está na floresta dos espantos. Ela encontrou-nos e nós vamos visitá-la!

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O Gato Sabichão - II
 

Conforme referimos ontem vamos publicar mais um episódio, o segundo, de "O Gato Sabichão" escrito pelo netescritor Fernando:


[ in claudiacasella.com.br ]

Quando chegou a casa o Gato Sabichão começou a estudar para o teste de Ciências da Natureza que a sua turma, o 5ºX, a melhor turma da escola, ia ter na quarta-feira.
Mal acabou de estudar a mãe disse-lhe:
- Toma o teu lanche, lindo menino.
- Obrigado. - disse o Gato Sabichão.
- De nada, Carlitos.
- Mãe, a que horas vem o pai? - perguntou o Gato Sabichão.
- O teu pai chega às nove horas.
O Gato Sabichão foi jogar "Hugo e a Febre dos Diamantes Negros". Estava a jogar há uma hora quando apareceu o Rei Gato Herói que perguntou se também podia jogar. Estiveram a jogar mais trinta minutos, até que chegou o pai.
- Carlitos, hoje tenho uma prenda para ti. - anunciou o pai.
- O que é? - perguntou o Gato Sabichão.
- Fecha os olhos. - pediu o pai. - Toma!
- Fixe! Boa! Uma Play Station 2! - exclamou o Gato Sabichão.
Como eram horas foram todos jantar e depois dormir.
(Fernando Miguel, 5.º C, Escola E.B. 2/3 Dr. Carlos P. Ferreira)

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